No atual panorama de incertezas no mundo em relação ao que os consumidores vão decidir comprar, fica mais difícil ainda fazer projeções para o Brasil. Mas como a indústria automobilística tem que fazer investimentos altos e com grau de risco elevado porque não pode errar, tudo se torna complicado.
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“Pressa é inimiga da perfeição”. Frase atribuída ao escritor Machado de Assis, que a cunhou de uma forma mais culta, pode se aplicar ao atual cenário mundial. Os carros elétricos despertaram atenções, programas apetitosos de incentivos governamentais e ocuparam parte relevante (em torno de 40%) do maior mercado de veículos do planeta, o chinês, do alto de seu 1,4 bilhão de habitantes.
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Leia maisFenabrave aponta urgência para renovação da frota
Por Fernando Calmon No balanço do 32º Congresso & Expo Fenabrave, realizado no São Paulo Expo, José Maurício Andreta Jr., presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, destacou que este ano o setor de veículos leves e pesados deve crescer 13% para 2,6 milhões de unidades. Mesmo assim representará apenas 70% do recorde (3,8 milhões) de 12 anos atrás, portanto muito aquém do potencial do País.
Leia maisFórum de Quatro Rodas destaca alternativas que só o Brasil detém
Por Fernando Calmon Emissões de CO2 ou gás carbônico preocupam hoje o mundo todo, pois afetam atividades humanas e principalmente os meios de transporte, em especial os veículos motorizados terrestres. Quatro Rodas uma das primeiras revistas especializadas em automóveis, lançada em 1960, e com essa responsabilidade organizou esta semana o Fórum Direções bastante interessante, educativo e produtivo. Reuniu nomes relevantes para abordar essas questões com repercussão no clima do planeta.
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Também conhecido dentro da reforma tributária em tramitação final no Congresso Nacional pelo apelido “imposto do pecado” por mirar em bens e produtos que afetem o meio ambiente ou a saúde humana, na realidade faz parte da histórica alta tributação sobre veículos no Brasil. Para se ter ideia, só a partir de 2008 bens de produção como caminhões médios e pesados ficaram isentos do IPI. Antes apenas ônibus escapavam do IPI.
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Também conhecido dentro da reforma tributária em tramitação final no Congresso Nacional pelo apelido “imposto do pecado” por mirar em bens e produtos que afetem o meio ambiente ou a saúde humana, na realidade faz parte da histórica alta tributação sobre veículos no Brasil. Para se ter ideia, só a partir de 2008 bens de produção como caminhões médios e pesados ficaram isentos do IPI. Antes apenas ônibus escapavam do IPI.
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O problema é universal e não tem sido valorizado como deveria não só no Brasil como nos países de maior grau de desenvolvimento econômico, onde há maior poder aquisitivo e, portanto, a maior frota de veículos elétricos. Um alerta neste sentido acaba de ganhar força por meio de uma informação da Acea (Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis, em francês).
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