Piscinão de São Caetano terá mais 70 mil m³

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Até o fim do ano, thumb a capacidade de retenção de água do piscinão de São Caetano, cialis sale no trecho da ponte da avenida Almirante Dellamare, sobre o ribeirão dos Meninos, passará de 230 mil m³ a 300 mil m³. A afirmação é do diretor de Engenharia e Obras, Ubirajara Tannuri Félix, do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo).

Uma nova ponte será construída no local pela autarquia. O objetivo é evitar as enchentes, que ainda são recorrentes na área, apesar da presença do reservatório de águas plu viais, construído em outubro de 2005.

A obra começou neste mês e encontra-se na fase de demolição da estrutura atual, e compreenderá ainda o aprofundamento em 2m do leito do córrego. A intervenção já interfere no trânsito local. Parte da pista sentido São Paulo-São Caetano foi interditada para a realização das obras, e deverá permanecer fechada durante dois meses. Depois o mesmo processo acontecerá na pista contrária.

“A obra é necessária, porque a estrutura atual já estava numa condição precária, com os pilares de sustentação corroídos. A ponte foi feita para tráfego leve, mas nos últimos 20 anos houve um adensamento no trâfego local”, explicou ontem o diretor de Engenharia e Obras do DAEE, Ubirajara Tannuri Félix, em entrevista concedida ao Repórter Diário.

Segundo o engenheiro, não basta a reconstrução da ponte, para que haja a melhoria da capacidade de alojamento de água do piscinão. “Para isso, aprofundaremos em 2m o leito do córrego”, disse Félix. O projeto prevê ainda o aumento em 80 cm da altura da ponte, mas que depende do aval da Eletropaulo, que é responsável pelo linhão de energia elétrica que fica sobre o córrego. “Caso não seja autorizado, aprofundaremos mais essa medida no leito do ribeirão”, esclareceu o coordenador das obras, o engenheiro Antonio Carlos Cecon.

Nova intervenção

Até o fim do mês, de acordo com o coordenador, também está previsto o início de mesma intervenção na ponte paralela, que fica na avenida Presidente Wilson. Só que no local, a interdição será total, durante o período da construção, que também é de quatro meses.

“O início das obras depende do aval da Prefeitura de São Paulo, que deverá remover famílias, na semana que vem, que montaram barracos sobre a estrutura”, explicou Cecon. As duas obras estão orçadas em respectivamente R$ 1,2 milhão e R$ 1,4 milhão.

Simultaneamente à construção das pontes pelo DAEE, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deu início à estrutura de contenção de talude em uma das laterais do córrego, entre a Almirante Dellamare e a rua São Paulo. “O trecho estava erodido, com risco de desmoronamento, que poderia afetar o coletor-tronco da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), que fica ao lado”, afirmou Cecon.