MPE vai à Justiça para desbloquear área nobre de SP

O Ministério Público Estadual pediu à Justiça que a Prefeitura de São Paulo e moradores providenciem, thumb em no máximo 15 dias, o fim do projeto Comunidade Protegida no Jardim Lusitânia, bairro nobre da zona sul de São Paulo. A iniciativa, que cria dificuldades para o trânsito pesado em áreas residenciais, como a mudança de direções de ruas, envolve hoje outras 33 regiões da capital e é uma das apostas da gestão Gilberto Kassab (DEM).

No Lusitânia, foram alteradas as mãos de vias transversais à Avenida Ibirapuera, no início do ano passado. A medida completou outra ação de isolamento, o bloqueio de acesso de veículos a pontos do bairro, adotado durante a gestão Marta Suplicy (PT), e também contestada pela promotoria, que solicitou sua remoção.

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Segundo o MPE, o sossego obtido por alguns moradores do Jardim Lusitânia com as duas ações é ?uma ilha da fantasia? e gerou caos para milhares de paulistanos, obrigados a adotar desvios e enfrentar congestionamentos cada vez maiores em toda a região. A promotoria vê nas duas medidas um privilégio às classes mais favorecidas e até a um ex-deputado estadual do PSDB que mora no bairro.

Se a Justiça determinar as alterações e Prefeitura e moradores não as cumprirem, o promotor pede que os acusados paguem multa diária de R$ 1 mil. O MPE solicitou ainda uma indenização de R$ 10 milhões à Prefeitura e aos moradores pelos prejuízos causados à coletividade.

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