Chegou a hora de ser um dos postulantes, diz Maninho

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Partido que comandou Diadema durante 30 anos, o PT vê no resultado das urnas de 2014 um sinal de que a população está disposta a recolocar a legenda no poder nas próximas eleições municipais – a presidente Dilma ganhou na cidade nos dois turnos.

Em entrevista ao RDtv, o presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT) disse que o PT recuperou a credibilidade na cidade e revelou o desejo de ser indicado pelo Partido dos Trabalhadores como pré-candidato a prefeito.

“Vou colocar meu nome à disposição do PT, acho que chegou a hora de ser um dos postulantes a ser o candidato pelo partido. Sem empáfia, sem arrogância, acho que estou em condições de disputar e levar o projeto do partido à frente”, afirma.

Apesar da intenção da Maninho, é dada como certa no partido que o candidato será o secretário da Saúde de Saúde e ex-prefeito, José de Filippi Junior.

“Claro que o Filippi é um nome consideradíssimo, mas vou colocar meu nome para discutir e debater, porque um dos resgates que precisamos ter no PT é a valorização da militância, a aproximação com os movimentos sociais organizados, e eu acho que tenho condições de apresentar o nome e disputar esse espaço na condição de candidato”, afirma Maninho.

Sucessão na Câmara e CPI

Presidente da Câmara de Diadema pela quarta vez, Maninho deixará o comando da Casa a partir do ano que vem. A escolha da nova Mesa Diretora está marcada para 18 de dezembro. O governista Zé Dourado (PSDB) é o favorito para vencer a disputa.

Maninho garante que o PT terá candidato ao comando do Legislativo. “Teremos uma chapa própria porque não queremos compor uma chapar com um governo que está destruindo o que foi conquistado na cidade nos últimos anos no âmbito social”, afirma.

No entanto, Maninho não descartou a possibilidade de o PT apoiar a candidatura de Célio Boi (PSB), com o objetivo de derrotar Zé Dourado.

Maninho centrou as críticas ao governo Lauro Michels na área da Saúde, calcanhar-de-aquiles da gestão atual. O Partido dos Trabalhadores vai elaborar um relatório paralelo da CPI da Saúde, por não concordar com o relatório oficial feito pela comissão.