Nome de consenso pode fazer PMDB ter candidato único

A maioria dos pré-candidatos do PMDB para o cargo de presidente do Senado aceita abrir mão da disputa em prol do consenso ou de um nome que represente a unidade do partido. Primeiro senador a lançar seu nome na sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL), que renunciou ao cargo na terça-feira, Garibaldi Alves (RN) avisou hoje que “não será intransigente” e que abre mão da briga mediante apelo do partido. “Posso abrir mão sim, mas não em função de um candidato. Abro mão em nome do consenso e se houver apelo do partido”, afirmou.

Na mesma linha, outro pré-candidato da sigla, Valter Pereira (MS), afirmou que se o PMDB quiser ele abre mão da disputa. A eleição para a presidência da Casa está marcada para quarta-feira. Já a definição interna do nome do PMDB ficou para a véspera. E o líder da sigla, Valdir Raupp (RO), avisou que tudo caminha para uma eleição interna com voto secreto dos 20 senadores do partido. “Não vou ser candidato de mim mesmo”, disse Pereira.

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Outro pré-candidato também presente à sessão, Neuto De Conto (PMDB-SC) disse que abre mão da disputa em nome de Pedro Simon (PMDB-RS) ou de José Sarney (PMDB-AP), dando preferência ao senador gaúcho. Sarney não se lançou como candidato, mas é o nome preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar o posto. “Como está não desisto. Mas se vier o nome do Sarney ou do Simon eu faço o que a bancada entender ser melhor. Quero ser o homem do consenso e não do dissenso”, afirmou.

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