Nicolas Zanellato é promessa do tênis

Aos 12 anos, Nicolas acumula diversos títulos na modalidade. Foto: Rodrigo Lima

Uma promessa do tênis no Brasil já é realidade na região. Nicolas Marcondes Zanellato tem apenas 12 anos e já lidera o ranking de atletas da Federação Paulista de Tênis (FPT). Só em 2014, Nicolas já foi campeão do Circuito Paulista de Tênis na categoria de duplas e campeão do Torneio Aberto Infantojuvenil, além dos vice-campeonatos das competições estaduais. O seu currículo agrega conquistas desde 2009, ano que começou no esporte.

O garoto é tímido nas entrevistas, mas ousado nas quadras. “Quando vi a primeira raquete já comecei a gostar e quando conheci o esporte me apaixonei mais ainda”, fala Zanellato, que já aos seis anos começou o amor pelo tênis. No âmbito nacional, o jogador está em 18° no ranking brasileiro, mas já disputa alguns jogos com atletas de categorias bem maiores. “Alguns têm medo de me enfrentar. Por ser o primeiro do ranking paulista os adversários ficam meio assim”, garante.

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Nicolas é conhecido por ter sua esquerda diferenciada, pois o jovem atleta não gosta de bater com as duas mãos. “A maioria bate com as duas mãos, mas nunca gostei e nem me acostumei”, acredita. Perguntado se inspirou em algum jogador em especial, Zanellato é direto. “Roger Federer”, revela.

Por ter apenas 12 anos, a família Marcondes Zanellato tem de estar sempre ao lado do atleta. A mãe de Nicolas, Carolina Marcondes Zanellato fala de como começou o gosto pelo filho, já que seu marido também joga tênis. “A primeira vez que ele viu uma raquete de tênis já quis fazer esse esporte. Começou as aulas e nunca mais saiu”, conta.

Em todo esporte as dificuldades têm de ser enfrentadas. Para Nicolas e sua família não foi diferente. “Temos de ter uma dedicação muito grande, quase todo final de semana têm competições e a família tem de acompanhar”, diz Carolina.

Patrocínio
O apoio para o esporte brasileiro também é uma questão difícil. “Temos como patrocinador a empresa Babolat, que ajudam nos materiais esportivos. Financeiramente estamos à procura mais patrocinadores”, fala Carolina que tira todo o dinheiro do bolso para bancar o filho.

A briga pelo esporte ou pela escola também acontece com Nicolas. Por treinar e competir por muito tempo, o estudo fica complicado, mas Carolina conta que sabem lidar com a situação. “A escola em primeiro lugar, pois o tênis ainda é muito novo para ele. Perde alguns dias de aula pelo fato coincidir com as competições, mas temos de tentar conciliar as duas partes para não ter problema”, afirma.

A expectativa de toda família é simples. “Entrar para os tops do mundo. O Nicolas tem potencial, todos admiram e ele é muito dedicado no que faz”, comenta Carolina.

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