Rotatividade é um desafio no ABC, diz sindicalista

O presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage, disse que a rotatividade dos trabalhadores é o maior gargalo na região hoje.

O presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage, disse que a rotatividade dos trabalhadores é o maior gargalo na região hoje. De acordo com o dirigente o índice chega a 30% em alguns setores, quando o ideal seria menos de 10%. “Isso acontece principalmente porque as empresas demitem aquele funcionário que está há mais tempo para contratar outro que tenha o salário menor”.

Nas últimas semanas, o sindicalista tem feito várias conversas, inclusive em Brasília, para tentar ações do governo e das empresas que possam brecar a rotatividade. “Temos de seguir com as desonerações fiscais e com a qualificação profissional do trabalhador e do empresário também”, destaca.

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Só no ramo químico, a região conta com uma base de 40 mil trabalhadores. O sindicato da categoria é o terceiro mais antigo do ABC – completou 75 anos em 2013. “Nesse ano o nosso balanço é de três mil postos de trabalho gerados. O nosso desafio é manter esses postos”, pontua Paulo Lage. 

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