Médicos elogiam estrutura de unidades em Campinas

Mesmo em unidades deficitárias e com condições precárias, médicos do Nordeste contratados pelo programa Mais Médicos, do governo federal, para trabalhar na rede básica de saúde de Campinas, interior de São Paulo, ficaram surpresos com as condições estruturais encontradas.

“A estrutura local é bem melhor do que aquela que eu conheci no Ceará. Acho que a demanda aqui será menor do que a que eu convivia lá”, conta o médico cearense Rui Porto, de 29 anos.

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A mesma opinião é a do médico Roberto Leitão, de 28 anos, que veio de João Pessoa (PB). Ele começou a trabalhar no Centro de Saúde do Jardim Lisa, onde há apenas dois médicos para 6,1 mil habitantes. “A unidade ainda vai passar por reforma, mas é bem superior a que eu conhecia.”

Nesta quinta-feira, 5, os três profissionais do programa Mais Médicos conheceram as unidades onde vão trabalhar em Campinas, mas não atenderam pacientes – o que deve ocorrer a partir de segunda-feira. São áreas periféricas da cidade, com alta demanda de atendimento, equipes ainda incompletas e localizadas em bairros com problemas de tráfico e violência.

Porto, que se formou em Medicina em julho deste ano, veio de Fortaleza. Ele passou o primeiro dia de trabalho no Centro de Saúde da Vila Boa Vista, periferia de Campinas, sem vestir o jaleco. “O primeiro dia foi para conhecer as equipes, os dados do distrito, os procedimentos aqui do centro”, conta.

O médico cearense recém-formado será um dos dois médicos generalistas do Programa Saúde da Família do CS Boa Vista, unidade que atende uma região de 12,2 mil habitantes e vive lotada. Outro problema local é o tráfico de drogas, que domina o bairro onde a unidade está instalada.

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