O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) criticou a declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que a redução da alíquota da CPMF levará à desativação de programas sociais, além de o governo não poder executar todas as obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para o senador, o raciocínio de Mantega é simplista.
Segundo ele, o governo quer aumentar os gastos públicos com pessoal e outras despesas e poderia aumentar sua eficiência gerencial para garantir que mesmo num ambiente de redução da CPMF os programas sociais fossem preservados.
Tasso defendeu uma redução progressiva e linear da CPMF ao longo de cinco anos, de acordo com proposta apresentada por ele, em tramitação no Congresso. Jereissati, que é o presidente da subcomissão de reforma tributária do Senado, disse ser contrário à idéia de Mantega de, ao invés de uma redução global da contribuição, promover reduções maiores setorizadas como, por exemplo, para o seguimento de crédito do sistema financeiro nacional.