Hospital Brasil investe em ampliações e busca certificação internacional

O foco de atrair mais médicos, na visão do executivo, deverá manter o hospital Brasil na liderança regional, diz diretor geral do hospital Brasil, Luiz Sergio Santana.

Uma das referências no Grande ABC no mercado hospitalar, o Hospital Brasil recebe novos investimentos da Rede DOr. Além de ampliar a capacidade de leitos, dos atuais 313 para 350 até 2014, a unidade de Santo André busca certificação internacional, o que poderá garantir o posto de primeiro hospital da região com esse status.

Durante entrevista à RDtv, o diretor geral, Luiz Sergio Santana, disse que a meta é atrair mais médicos, aumentar a capacidade, e ao mesmo tempo, manter o padrão de qualidade. “Partimos para uma certificação internacional. O Hospital Brasil já é reconhecido em “Nível 3” pela Organização Nacional de Acreditação. Reafirmamos essa certificação ano passado. Esse ano, começamos um processo para a certificação internacional, a canadense. O processo está caminhando e acreditamos que a teremos para 2014. É um marco importante para nós”, explica Luiz.

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O executivo avalia que esse processo equilibra a visão da rede DOr. “Buscamos equilibrar o triângulo em resultado financeiro, qualidade técnica e qualidade percebida, de modo que o cliente-paciente visualize isso desde a qualidade da limpeza, comida, atendimento e cordialidade, ou seja, um conjunto de percepções que medimos rigorosamente”, enfatiza Luiz. Os investimentos traduzem isso, em especial pela inauguração da nova UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal, nesta terça-feira (04/06). São mais 20 leitos. “A entrega da nova UTI à comunidade é importante, não só como fato isolado, mas porque estamos entregando uma área de maternidade completa. Em outubro, passamos a contar com 24 apartamentos novos e, em fevereiro, outros 20 leitos de enfermaria serão apresentados”, detalha.

Hoje, são 44 leitos de maternidade, além da nova UTI. “Com isso, a gente integra todo o primeiro andar de maneira que o médico e o paciente passam a ter uma área específica, dentro do hospital, para a maternidade. É um lugar onde não tem doente. Ao contrário. Tem festividade, comemoração. E tendo isso em uma área toda independente, de forma integrada, no mesmo pavimento, facilita muito. O usuário conseguirá estar na maternidade sem ter que passar por dentro do hospital, o que é significativo nesse processo de atrair cada vez obstetras pro hospital”, ressalta o diretor.

O foco de atrair mais médicos, na visão do executivo, deverá manter o hospital Brasil na liderança regional. “As mães têm mais segurança e nosso grau de eficiência é cada vez maior. O nível de atenção médico hospitalar é alto, assim como o de recuperação dos nossos pacientes tem sido excelente. Podemos dizer que é um local adequado para a boa pratica de medicina”, destaca Luiz, contabilizando as recentes ampliações. Desde o ano passado, segundo ele, já são mais de 65 leitos. “Inauguramos 24 na UTI adulto, 17 apartamentos, além da maternidade. Temos ainda um investimento a fazer em UTIs, além da ampliação de Centro Cirúrgico, que vai passar das atuais 10 salas para 13 salas. Isso vai intensificar o volume cirúrgico no hospital, que já tem essa tradição, com um peso de intervenções muito importantes”, declara.

Raul Lamelas, coordenador da UTI Neonatal, enfatizou que o espaço inaugurado nesta terça conta com tecnologia de ponta para dar atendimento a qualquer complicação, tanto clinica, quanto cirúrgica, cardíaca e neurológica também. “A UTI neonatal é moderna e muito bem equipada, com uma equipe bem formada: são médicos, enfermeiros, terapeutas e fonoaudiólogas. Com isso, queremos dar suporte cada vez melhor às crianças que nascem aqui e de modo que as mães se sintam seguras sobre a recuperação dos seus filhos”, destalha.

Demanda regional

O diretor geral do hospital Brasil, Luiz Sergio Santana, afirmou que o grupo quer manter a qualidade, mesmo com o aumento gradativo na demanda. “É um problema bom que todo mundo quer ter. A gente vive uma procura cada vez maior. E nosso grande desafio é crescer mantendo a qualidade”, explica, tendo o olhar para a necessidade de driblar os baixos repasses dos planos de Saúde. “Eles são uma realidade no Brasil. O hospital atende basicamente aos grupos privados. O volume de pacientes particulares é pouco. Dependemos disso e essa relação não é fácil. Nós precisamos dos planos, mas eles também precisam de nós, de hospitais de qualidade para oferecer ao beneficiário uma assistência digna”, ressalta.

Embora o tema que cerca a possível importação de médicos estrangeiros ainda divida muitas opiniões, o Hospital Brasil acredita não sofrer impactos com isso, segundo Luiz. “Temos um ambulatório expressivo, diferente dos outros hospitais. Nosso corpo clínico é muito grande e o número de atendimento interno é maior do que o externo. A vinda de outros médicos afeta pouco nossa realidade”, finaliza.  

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