Com Chalita, Vanessa volta a mencionar caso Celso Daniel

Foto: Forlan Magalhães

Uma semana após sair em passeata de apoio ao candidato à reeleição de prefeito de Diadema, Mario Reali (PT), o quarto colocado nas eleições municipais de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), formalizou seu apoio à prefeiturável Vanessa Damo (PMDB), na cidade de Mauá, que disputa com o petista Donisete Braga, o cargo a Prefeitura do município. Durante o evento, realizado no clube Independente, Damo voltou a mencionar a citação de Braga no inquérito que investiga a morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel.

“Meu adversário tem o que temer, pois não tem o passado limpo e tem o seu nome no inquérito criminal do assassinato de Celso; isso é sabido por toda Mauá. Será que uma pessoa dessas é o que a cidade quer para representar as famílias do município?”, declarou Damo, em um de seus discursos mais inflamados. “Aqui é o grupo do bem contra o mal, a verdade contra a mentira. Vamos reescrever a história, pois não queremos mais descaso e abandono”, completou.

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Já Chalita, preferiu ser mais político em suas declarações, ao tratar como natural o apoio à candidata do PMDB. “Ela faz parte do meu partido e faz um grande trabalho como deputada, nada mais natural que a formalização deste apoio. O contexto em Diadema é outro e também não vejo problemas em apoiar um candidato que integra um partido que é nosso parceiro em âmbito federal”, finalizou, ao mencionar a atividade realizada junto a Reali.

Panfletos apócrifos

Vanessa também falou sobre a suposta ligação que o vice-presidente Michel Temer (PMDB), teria feito para Braga, pedindo desculpas por panfleto apócrifo contendo imagens de Celso Daniel morto e que coloca o petista como um dos envolvidos diretos em seu homicídio, cometido em 2002.

“Falei com o Temer e ele negou que tenha efetuado qualquer ligação, disse sim que foi procurado, mas que em momento algum utilizou as palavras divulgadas, até porque não temos nada a ver com isso”, afirmou.

No entanto, na tarde desta segunda-feira (22/10), a juíza Maria Eugênia Pires Zampol considerou a candidata do PMDB como responsável pelo material, ao considerá-la como única interessada na divulgação dos folhetins.

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