Rafael Daniel faz corpo a corpo em apoio a Aidan

O candidato à reeleição à Prefeitura de Santo André, Aidan Ravin (PTB), contou com o apoio do sobrinho do ex-prefeito Celso Daniel, Rafael Daniel (PMN), em caminhada realizada na tarde desta terça-feira (16), no bairro Camilópolis.

Ex-candidato a vice da chapa encabeçada por Nilson Bonome (PMDB), Daniel representa até aqui um dos poucos postulantes que participaram do primeiro turno que declinaram a favor da candidatura de Ravin. O outro nome a firmar aliança com o petebista até aqui foi Ricardo Torres (PSDB), que saiu como vice de Raimundo Salles (PDT), terceiro colocado na fase inicial do pleito.

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Durante a passeata, Rafael Daniel ressaltou que além de sua escolha se basear na convicção de que Aidan Ravin é o melhor nome para governar o município também pesou o fato do prefeito assumir o compromisso de agregar propostas do plano de governo de Bonome às realizações de sua possível segunda gestão. “O Aidan teve a humildade de me procurar e de sentar comigo para conversar sobre pontos que poderiam ser abordados em sua possível reeleição”, afirmou. “Destaco principalmente os planos para a revitalização de Paranapiacaba e a criação de um corredor cultural no centro da cidade”, ressaltou ao também citar a conclusão da reforma do estádio Bruno Daniel, que leva o nome de seu avô, como um dos objetivos da aliança.

Aidan também exaltou o apoio de Daniel nas ruas e fez suas projeções sobre o segundo turno de Santo André. “Ele é um homem que possui história no município e quer cada vez mais participar. Seu apoio é muito importante e tenho certeza que nos ajudará em muito a conquistar a vitória”, declarou, ao negar que outros ex-prefeituráveis estejam prestes a declinar em seu apoio. “A definição sobre estas situações ficará mais para a última semana da eleição. Por enquanto, tenho que exaltar o apoio do Rafael, que nos será muito importante, assim como o do deputado Alex Manente e principalmente do governador Geraldo Alckmin”, concluiu.

Panfletos do mensalão

Ao ser indagado sobre os panfletos distribuídos por integrantes de sua equipe, onde nomes condenados no julgamento do mensalão são atrelados à imagem de seu concorrente, Carlos Grana (PT), Aidan disse considerar a estratégia como natural. “Não estamos inventando nada, como já fizeram comigo, apenas mostrando a realidade para a população”, definiu, sem, entretanto, classificar o quanto o escândalo poderia favorecê-lo na virada da corrida eleitoral, já que ficou em segundo no primeiro turno. “Não me vejo em desvantagem, pelo contrário. No primeiro turno da última eleição, foram 182 mil votos para o PT e 155 mil nesta. Nós tivemos 81 mil e subimos para 135 mil. Houve um aumento, mas como existiam seis candidatos, o segundo turno foi natural”, completou.

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