Na quinta série do ensino fundamental, Beto Vidoski (PSDB) tentou se eleger representante de classe na escola. Em 2008, disputou vaga à Câmara de São Caetano, mas apesar da votação expressiva, não conseguiu mandato por conta do coeficiente eleitoral. Agora, aos 35 anos, o recém-eleito vereador comemora os 3.026 votos e o título de vereador mais votado da cidade.
Repórter Diário: Você recebeu 3.026 votos. A que você atribui esse feito?
Beto Vidoski: Na eleição passada eu fui o nono mais votado da cidade, mas quatro vereadores tiveram mandatos com menos votos do que eu, mas fiquei fora por conta do coeficiente eleitoral. Ao longo do caminho não assumi o mandato e São Caetano mostrou uma tendência ao PSDB. Aproveitando que recebi o convite do partido, fui para o PSDB e consegui ser o vereador mais votado. Acredito que a votação seja resultado da minha dedicação, porque visitei 500 casas nestes 90 dias de campanha. Também sou católico atuante, ajudo paróquias e tenho projetos sociais. Enquanto estavam nas redes sociais eu ia de casa em casa.
RD: Quais são seus compromissos para São Caetano?
BV: Um deles buscar convênio entre academias e o poder público. Tem de ser um projeto de iniciativa do prefeito, pois gera custo. Entre 6h e 9h e depois 18h, tem bastante gente, mas ao longo do dia as academias ficam ociosas. Por que não incentivar um custeio dessas academias para que o povo frequente? E fazer estacionamentos verticais e subterrâneos e bolsões de estacionamento nos centros comerciais. São Caetano terá linha do metrô. Então que se crie perto dos pontos de parada do Metrô estacionamento para que as pessoas estacionem seus carros. A partir desses projetos é possível diminuir o trânsito da [avenida Almirante] Delamare, reduzir o afunilamento em frente à Faculdade de Engenharia Mauá e também trazer para São Caetano a parceria público-privada.