Líder do PCC foragido desde 2016 é preso em estacionamento

Relacionadas

R.Pires intensifica fiscalização de estacionamento irregular em vagas especiais

há 5 dias

Líder do PCC condenado em São Bernardo e preso no Mato Grosso: o que se sabe

há 6 dias

Líder do PCC condenado em São Bernardo é preso no Mato Grosso com documentos falsos

há 7 dias

GCM de Mauá captura foragido durante patrulhamento preventivo

há 2 semanas

Ex-líder do PCC é condenado a 44 anos de prisão como mandante da morte de agente penitenciário

11/06/2025

Quem é André do Rap, megatraficante que teve fortuna descoberta pela polícia

09/06/2025

A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, na quinta-feira (03/07), Ricardo Batista Ambrózio, de 44 anos. Vulgo Perfume ou Kaiak, ele é apontado como “sintonia final da rua” do Primeiro Comando da Capital (PCC) e é considerado um dos responsáveis pela liderança da organização fora do sistema prisional, segundo denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP). A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Ambrózio.

A prisão de Ambrózio ocorreu no estacionamento de um supermercado de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. As investigações que levaram a polícia até Ambrózio começaram após a mulher dele procurar a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) para obter a segunda via de documentos dos filhos. Toda a sua família — a mulher de Ambrózio, de 32 anos, e os dois filhos, de 12 e 15 anos — usava documentação falsa.

“Esse indivíduo já foi um dos chamados ‘Sintonia Geral da Rua’ e atuou lado a lado com nomes conhecidos”, disse a equipe de reportagem o coronel Valmor Racorti, comandante dos batalhões de Choque da PM de São Paulo. “Trata-se de um criminoso das antigas, com relevância e respeito nas ruas.”

Após localizar Ambrózio no estacionamento do supermercado, os policiais foram até a casa dele e apreenderam uma pistola com a numeração raspada, três veículos e diversos aparelhos celulares. O líder do PCC foi autuado em flagrante pelos crimes de uso de documento falso e posse de arma de fogo com numeração suprimida. As penas, somadas, podem chegar a 12 anos de reclusão.

Além disso, foi cumprido um mandado de prisão expedido em 2016 pela 1.ª Vara Criminal de São Bernardo, decorrente de condenação a 16 anos de prisão por associação criminosa e associação para o tráfico de drogas.

“Esta prisão representa um duro golpe contra o crime organizado, pois retira das ruas um dos principais articuladores da facção fora do sistema prisional”, afirmou a delegada da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, Eliane da Silva Moraes.