
O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Judô de 2025 com o quinto lugar na prova por equipes mistas, disputada nesta sexta-feira (20/06), em Budapeste, na Hungria. A seleção nacional chegou à disputa pelo bronze, mas foi superada pelo Japão por 4 a 0 e ficou fora do pódio na última competição do calendário do torneio.
A trajetória brasileira começou com vitória tranquila sobre o Casaquistão nas oitavas de final, em confronto definido por 4 a 0. Na fase seguinte, contra a Alemanha, o duelo foi equilibrado e decidido apenas na sétima luta, e os europeus levaram a melhor por 4 a 3.
A derrota levou o time à repescagem, onde reencontrou a forte equipe da França, bicampeã olímpica na categoria. Desta vez, a seleção respondeu com autoridade: venceu por 4 a 1 e garantiu a chance de disputar a medalha de bronze.
Na luta pelo terceiro lugar, o desafio foi contra a tradicional potência do judô mundial: o Japão. No combate inicial, Leonardo Gonçalves, no peso acima de 90kg, fez duelo duro com Kanta Nakano, levou a luta ao golden score, mas sofreu um ippon. Em seguida, Jéssica Lima, que entrou em ação exclusivamente para a disputa por equipes, foi superada por Momo Tamaoki no peso até 57kg, em finalização por estrangulamento.
O terceiro embate teve Vinicius Ardina contra Tatsuki Ishihara, no peso até 73kg. O japonês foi preciso: marcou um waza-ari no início e, em seguida, definiu a luta com um segundo golpe que fechou o placar. Coube então a Rafaela Silva tentar manter o Brasil vivo. Na categoria até 70kg — acima da que normalmente disputa — a campeã olímpica de 2016 equilibrou o combate, levou-o ao tempo extra, mas foi superada com ippon por Utana Terada, o que selou a vitória japonesa por 4 a 0.
Apesar de não subir ao pódio nas equipes, o Brasil encerra o Mundial com duas medalhas conquistadas nas disputas individuais: prata com Daniel Cargnin (73kg) e bronze com Shirlen Nascimento (57kg).