ABC - terça-feira , 8 de julho de 2025

Trump volta a criticar Putin, Zelenski e Biden por guerra

O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a tecer duras críticas ao presidente russo, Vladimir Putin, na noite deste domingo (26/05), terceiro dia consecutivo de bombardeios intensos de Moscou a Kiev. Ele também se mostrou insatisfeito com as falas do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e criticou a atuação de seu sucessor, Joe Biden, na condução do conflito.

“Sempre tive uma relação muito boa com Vladimir Putin, da Rússia, mas algo aconteceu com ele. Ele ficou completamente louco!”, escreveu Trump em uma publicação na Truth Social.

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Para o republicano, Putin “mata muita gente desnecessariamente”; “mísseis e drones são lançados contra cidades na Ucrânia sem qualquer motivo”, continuou.

Segundo autoridades ucranianas, o ataque na madrugada deste domingo foi o maior bombardeio aéreo desde a invasão do país pela Rússia, em fevereiro de 2022. Ao menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.

O presidente americano alertou que Putin “quer conquistar toda a Ucrânia, não apenas uma parte” e que esse desejo “levará à queda da Rússia!”.

As críticas de Trump, no entanto, não se limitaram à sua contraparte russa. Ele também demonstrou frustração com as atitudes de Zelensky, ao afirmar que ele “não presta nenhum favor ao seu país com o jeito que fala.”

“Tudo o que sai da boca dele causa problemas. Eu não gosto disso, e é melhor que pare”, alertou.

Em sua publicação, Trump se apresentou ainda como um apaziguador que busca apenas “apagar os grandes e horríveis incêndios causados por uma enorme incompetência e ódio”, em uma guerra que “nunca teria começado se eu fosse o presidente”.

Ele chamou o conflito no Leste Europeu de “a guerra de Zelensky, de Putin e de Biden”; “não é a guerra de Trump”, finalizou.

Na semana passada, os presidentes russo e americano conversaram por telefone. Trump anunciou, após a ligação, que Rússia e Ucrânia dariam início “imediatamente” às conversas sobre cessar-fogo. No entanto, na quinta-feira (22), o Kremlin afirmou que nenhuma reunião direta estava agendada.

 

Fonte: Associated Press.

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