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Um muro com sinais de desgaste e risco de desabamento preocupa quem circula pela Avenida Curió, na altura do número 860, no bairro Campanário, em Diadema. Localizada ao lado do Zoológico de São Paulo, a estrutura, que faz parte de uma área de mata, apresenta buracos, rachaduras, inclinação acentuada e até trechos já desmoronados. O muro, que está em estado crítico há pelo menos três anos, é motivo de atenção para pedestres e motoristas que transitam pela via.
Apesar do risco evidente, não há qualquer sinalização de interdição ou manutenção no local, que tende a se agravar em períodos de chuva. Do lado interno, o muro sustenta uma grande quantidade de terra e árvores, o que aumenta a pressão sobre a estrutura e eleva o risco de desabamento. A área localiza-se na divisa entre Diadema e São Paulo, em uma zona de transição entre os dois municípios.
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Edivaldo Silva Silveira, de 40 anos, que costuma caminhar com o cachorro pela região, relata que o cenário de abandono é antigo. “Parece que é da Prefeitura, mas nunca vi ninguém fazer nada. Já faz uns três anos que eu passo por ali e o muro está do mesmo jeito. Tem parte do muro que já caiu, outras ameaçam tombar”, afirma.
Segundo Silveira, é comum ouvir pessoas recomendarem evitar o trecho. “É uma área bem isolada. O pessoal fala: ‘não passa por ali não, porque tá perigoso’. Às vezes eu mesmo desvio e vou pelo outro lado da rua”, conta o morador que nunca chegou a registrar reclamação junto à Prefeitura por não saber a quem recorrer.
Questionada, a Prefeitura de Diadema diz que irá verificar se o muro fica em Diadema.
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