Paulo Bio diz não temer interferência de lideranças nas eleições de Mauá

Segundo Paulo Bio a saúde é uma de nossas prioridades; temos que acabar com a bagunça nos postos de saúde, onde faltam remédios e médicos, diz.

O candidato do PV a prefeito de Mauá, Paulo Bio, afirmou não temer a participação de lideranças do PT e do PMDB na corrida eleitoral da cidade.

A declaração foi concedida em entrevista concedida ao RDtv e faz referência à intenção do vice-presidente da república, Michel Temer (PMDB), de participar ativamente da campanha da candidata Vanessa Damo e da vinculação da imagem do candidato Donisete Braga (PT), às figuras do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff.

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“O importante é apresentar projetos, só a presença de lideranças conhecidas não ajuda na eleição”, pontuou.

Bio também falou sobre suas principais propostas e alegou que a cidade necessita de um choque de gestão, com fortes investimentos no transporte público e na saúde. “A cidade está abandonada em muitas áreas. A saúde é uma de nossas prioridades; temos que acabar com a bagunça nos postos de saúde, onde faltam remédios e médicos”, cravou.

Confira abaixo, alguns trechos da entrevista:

RD: Quais são suas as principais propostas caso seja eleito prefeito?

Paulo Bio: A cidade está muito abandonada em todas as áreas. Precisamos de um choque de gestão, equilibrar finanças e trabalhar em todos os problemas. A Saúde é uma das maiores prioridades, os postos de saúde estão sem remédios e sem médicos. Na Educação, queremos ampliar o período das aulas e o número de creches existentes. No transporte público queremos implantar o bilhete integrado e renovar a frota. Temos compromisso de uma gestão sustentável, Mauá precisa ser tratada com mais amor.

RD: Na corrida eleitoral do município, muito se fala da participação de lideranças do PT e do PMDB, para impulsionar a candidatura de candidatos rivais. Como o senhor acha que isso pode impactar no processo eleitoral e como lidar com esta situação?

Paulo Bio: O candidato tem que apresentar projetos, a figura só não ajuda. Além de planejar e executar é preciso acompanhar essa execução, como é feito na iniciativa privada. Primeiro, é preciso apresentar ideias, para depois utilizar das possíveis articulações politicas. Não adianta usar estas referências e prometer projetos inviáveis.

RD: Quais projetos de seus concorrentes o senhor julga como inviáveis?

Paulo Bio: Não quero citar nomes, mas desde a eleição passada algumas promessas como a construção de um hospital ou a mudança de lugar da estação rodoviária são feitas. Acredito que as pequenas intervenções é que muitas vezes representam grandes obras e insisto que a administração municipal de Mauá precisa mudar de postura, para atingir mais eficácia e transparência. Queremos implantar a tolerância zero à corrupção e buscar o desenvolvimento de forma sustentável com as características da cidade.

RD: A Habitação e as moradias em locais de risco também são assuntos recorrentes no discurso dos demais candidatos. Como tratar a questão?

Paulo Bio: Temos de desenvolver a nossa politica habitacional. Conter novas ocupações e levar infraestrutura para os locais já consolidados, oferecendo alternativas, como a construção de conjuntos habitacionais.

RD: Qual o caminho para trazer mais visibilidade à campanha?

Paulo Bio: O PV fez a opção de manter a coerência no projeto. Sei que temos o melhor projeto e junto com minha vice, Paula Rodrigues, peço a oportunidade para demonstrar isto. Nossa campanha é totalmente propositiva e nosso maior argumento somos nós mesmos, até porque não possuímos o orçamento que nossos concorrentes possuem. Gastar até R$15 milhões em uma campanha eleitoral, como será feito por Vanessa Damo, chega a ser um desrespeito com uma cidade carente como Mauá. Como é que se recupera isso depois?

RD: Qual a previsão de gastos de sua campanha?

Paulo Bio: Temos a menor previsão. O maior montante será gasto pela candidata Vanessa, com cerca de R$15 milhões, seguida por Diniz Lopes (PR) e Donisete Braga (PT) que gastarão até R$5milhões.Somando os números da campanha majoritária e de os todos vereadores, gastaremos até R$ 800 mil, mas não sei se atingiremos esse valor, já que não teremos muitas placas. Nossa ideia é estar frequentemente nas ruas.

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