
Com 32 anos, Gilvan Júnior (PSDB) tomou posse, na manhã desta quarta-feira (01/01), como prefeito da quinta maior cidade de São Paulo, com o desafio de conduzir a vida dos mais de 748 mil moradores de Santo André pelos próximos quatro anos. Durante sessão solene na Câmara dos Vereadores, o tucano enalteceu o seu padrinho político e antecessor Paulo Serra (PSDB), pregou continuidade e, como o mais jovem a assumir o comando da cidade, trabalho para as gerações futuras.
Com ampla participação de Paulo Serra na corrida eleitoral, Gilvan foi eleito no primeiro turno com a adesão de 221.410 eleitores andreenses – 60,98% dos votos válidos. O recém-empossado prefeito passa a ser a referência para o PSDB no Estado de São Paulo, que viu o seu espólio ruir e agora tem em Santo André a sua maior referência. De 2020 a 2024, os tucanos saíram de 180 para 21 prefeituras.
No Parlamento, Gilvan pregou união entre os poderes e agradeceu a Paulo Serra, a quem o classificou como “o melhor prefeito da história da cidade”. “Conheço cada canto dessa cidade. O meu governo vai ter coração em todas as suas ações. Coração e tecnologia, porque o nosso governo pensará para frente, e como o prefeito mais jovem dessa cidade, tenho o dever de pensar nas próximas gerações. Vamos continuar esse trabalho na cidade e continuar melhorando a vida das pessoas”, discursou.
Em seguida, o prefeito se dirigiu a outra cerimônia, desta vez ao lado de Paulo Serra, onde pediu palmas ao seu padrinho e assegurou que contará com ele para seguir auxiliando na gestão. “A gente precisa muito continuar esse trabalho, temos uma grande equipe. E gostaria de falar com o prefeito Paulo Serra, agradecer a parceria nesses oito anos. Vamos continuar esse trabalho. É uma gestão que continuará entregando e sempre queremos o melhor para nossa cidade”, afirmou.
Com oposição do PL, Carlos Ferreira é reeleito à presidência da Câmara de Santo André

Conforme antecipado pelo RD, o vereador Carlos Ferreira (MDB) foi reeleito presidente da Câmara de Santo André para mais um biênio (2025-2026), após a posse da 19ª legislatura dos 27 parlamentares. O emedebista teve 23 votos, e enfrentou oposição da bancada do PL, que apresentou uma chapa alternativa sem completar todos os quadros da mesa diretora, e teve somente os três votos do próprio bloco. Ricardo Alvarez (PSOL) optou pela abstenção.
Com o número de votos consolidados, Ferreira conseguiu inviabilizar a candidatura de Marcelo Chehade (PSDB), que no fim, votou no colega. Vão compor a mesa diretora a vereadora Ana Veterinária (PSD) como vice-presidente, Rodolfo Donetti (Cidadania) como primeiro secretário, Zezão (Solidariedade) segundo secretário e Wagner Lima (PT) terceiro secretário.
O PL optou por mostrar uma ruptura, com uma chapa que propunha William Lago como presidente, Lucas Zacarias como vice e Major Vitor Santos como primeiro secretário, sem apresentar nomes para as duas últimas funções. Sem espaço na mesa e ainda vendo o PT marcar presença nela, a bancada visa os comandos das comissões de Justiça e Redação, ou Finanças e Orçamento, as duas mais importantes da Casa, que serão votadas em fevereiro, após o recesso parlamentar.
Governabilidade
Dos 27 vereadores, 18 foram eleitos dentro do arco de aliança do prefeito Gilvan Júnior (PSDB) na eleição de outubro, garantindo, em teoria, governabilidade para aprovação de projetos do Executivo. Por ora, o PL, que conta com três vereadores, sinaliza uma caminhada em uma raia independente. Como figuras certas de oposição, estão o PT e o PSOL, que juntos formam quatro parlamentares.