Em suas últimas duas sessões ordinárias do ano, ambas realizadas nesta terça-feira (03/12), a Câmara de Santo André aprovou um pacote de projetos do Executivo, como a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025 e a reforma administrativa. As propostas seguem para a sanção do prefeito Paulo Serra (PSDB). Apesar dos debates, as duas propostas foram aprovadas com facilidade.
O projeto orçamentário estima R$ 5,2 bilhões para o próximo ano, cerca de R$ 450 milhões a menos do que foi orçado para 2024 e foi o principal alvo de debates. O vereador Ricardo Alvarez (PSOL) reclamou sobre cortes em áreas como Educação, Saúde e Segurança. Chegou a protocolar 12 emendas para modificar o texto, mas todas foram rejeitadas pela maioria.
O líder de governo Pedrinho Botaro e os vereadores Márcio Colombo e Marcelo Chehade (todos do PSDB) apontaram que a queda orçamentária ocorre devido a crise financeira no Brasil e buscaram exemplificar tal situação a partir do debate nacional sobre o pacote de corte de gastos. Governistas consideram que caso ocorra um maior repasse de valores dos governos estadual e federal, o orçamento pode ser potencializado.
O cenário de votação foi o mesmo para a reforma administrativa. Alvarez reclamou sobre o pouco tempo para a análise do projeto, protocolado no dia 29 de novembro. Botaro ressaltou a necessidade de o Governo cortar alguns gastos com cargos comissionados. Além disso, ressaltou a necessidade de escuta da população para a criação das subprefeituras de Paranapiacaba e do Parque Andreense, ambas que estão no plano de governo do prefeito eleito Gilvan Júnior (PSDB).
Nas duas votações foram contrários aos projetos: Eduardo Leite (PSB), Dr. Pedro Awada (União Brasil), Wagner Lima (PT) e Ricardo Alvarez.