Ana Paula Lindolfo, moradora da rua Jardas Ferreira dos Santos, na Vila Nova Mauá, está preocupada com o estado de abandono e a falta de serviços de zeladoria no bairro. Segundo ela, o mato da via não é podado há meses, o que tem contribuído para o aumento de focos do mosquito da dengue, tornando a situação ainda mais alarmante.
Residente no bairro há 14 anos, Ana Paula afirma que o terreno sempre foi negligenciado pela prefeitura e que esse problema é de longa data. Ela também destaca uma árvore no mesmo terreno, que foi mal podada, deixando galhos sobre os telhados das casas vizinhas.
“O galho está em cima do meu telhado, mas a árvore pertence ao terreno da Prefeitura, e a poda foi feita apenas de um lado”, relatou. O descuido com a árvore gera preocupação entre os moradores, especialmente em dias de chuva.
Outro ponto levantado pela reclamante é a condição da viela “Guardiões do Caminho”, próxima ao terreno, que se torna perigosa durante o período chuvoso. Segundo ela, um bueiro aberto na passagem aumenta o risco de acidentes, especialmente para crianças e idosos que frequentemente transitam pelo local. “Quando chove, a viela se torna um perigo. Se uma criança cair ali, pode ser muito grave”, alertou.
Questionada sobre o impacto do abandono do terreno e o aumento dos casos de dengue na região, Ana Paula revelou que tanto ela quanto seu marido foram picados pelo mosquito, assim como vários vizinhos. “Este ano, tivemos casos de dengue no bairro. Eu e meu esposo fomos picados, e meus vizinhos também. Sinto-me desrespeitada com esse descaso”, desabafou.
A moradora ressalta que, apesar de não utilizar a viela com frequência, o estado de abandono do terreno e da passagem afeta toda a comunidade. “Faz anos que reclamo desse terreno, e nada é feito. Mesmo não usando a viela, me incomoda ver a falta de cuidado com o local”, concluiu Ana Paula.
Vistoria
Questionada sobre o assunto, a Prefeitura de Mauá informa que realizará vistoria técnica no local. “A Secretaria de Serviços Urbanos realizará uma vistoria técnica. Se for uma área pública, os trabalhos necessários serão inseridos na programação”.