A Unipar, importante ator do setor químico e petroquímico, estará presente na Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan), o maior evento de saneamento da América Latina. Entre os dias 22 e 24 de outubro, os visitantes do evento, que é realizado em São Paulo, poderão conhecer o processo produtivo de cloro, soda e PVC da companhia e entender como estes produtos estão presentes e são essenciais para a evolução do saneamento no País.
“Estamos entusiasmados em trazer uma experiência imersiva para os visitantes do nosso estande. Por meio da realidade virtual, eles poderão entender melhor nosso processo produtivo e como nossos produtos impactam o setor de saneamento,” afirma Alexandre de Castro, diretor executivo comercial da Unipar.
A experiência se dará por meio de óculos de realidade virtual, que estarão disponíveis no estande durante todo o evento. Nela, os visitantes farão parte de uma missão intergaláctica e poderão se miniaturizar numa aventura pela eletrólise, com a oportunidade de explorar o processo e combinar moléculas para criar os produtos fabricados pela Unipar.
“Nossa presença na Fenasan é uma oportunidade para reafirmarmos nosso papel no setor. Queremos não apenas compartilhar nossos avanços, mas também reforçar parcerias que fortaleçam o saneamento no Brasil, demonstrando nossa transparência e confiabilidade em todas as nossas relações,” destaca o executivo.
A companhia vem trabalhando consistentemente em melhorias e no aumento de capacidade em suas operações e está pronta para atender à crescente demanda dedicada aos projetos de saneamento. Em 2023, a conclusão da expansão da unidade de Santo André (SP), que recebeu investimentos na ordem de R$100 milhões gerou a ampliação da sua capacidade de produção de cloro, soda cáustica e ácido clorídrico, produtos essenciais para o tratamento de água e esgoto. A instalação de um novo eletrolisador e um forno de ácido clorídrico proporcionou uma redução de 18% no uso de energia elétrica e de 60% no consumo de água de resfriamento. A unidade diminuiu, ainda, o consumo de gás natural e deixou de emitir mais de 2 mil toneladas de CO² ao ano.
Outro exemplo, neste sentido, é a modernização da unidade de Cubatão (SP), que inicialmente previa atender às diretrizes da Convenção de Minamata – que estabelece o banimento do mercúrio em operações industriais até 2025 no Brasil –, mas se transformou numa completa conversão tecnológica que substitui não apenas a produção via célula de mercúrio, mas também a de diafragma, modernizando todo o processo produtivo com uma planta via células de membrana. Essa unificação será responsável pela produção de 210 mil toneladas de cloro por ano, o que representa 60% da capacidade atual da unidade – uma vez que os outros 40% já são produzidos via membrana no local. Além de requerer um conjunto menor de equipamentos, o que demandará menos manutenção, a nova tecnologia irá liberar espaço físico para outras expansões da planta e será responsável por evitar a emissão de 70 mil toneladas de CO² por ano, tendo como referência o ano-base 2020. A previsão é de que o projeto seja finalizado no segundo semestre de 2025.
Primeira fábrica no Nordeste vai atender demanda de cloro-soda
A construção da primeira planta no formato greenfield e fora da região Sudeste, em Camaçari (BA), reforça o olhar e o investimento da companhia neste tema. A nova unidade, que deve entrar em operação até o final de 2024, é a primeira fábrica da empresa no Nordeste brasileiro, e se conecta com a expansão de mercado de saneamento do Brasil, aproximando a companhia dos clientes da região. O objetivo é atender a demanda crescente de cloro-soda na localidade, que deve concentrar o maior desenvolvimento destes serviços na próxima década.