Nos dias 29 e 30 de agosto, Diadema realizou pela primeira vez uma Conferência Municipal de Economia Solidária, e reuniu poder público, sociedade civil, entidades de fomento de economia solidária e empreendimentos populares e solidários para discutir e debater a situação da Economia Solidária nas esferas municipal, estadual e nacional e apresentá-la para a sociedade como uma alternativa de desenvolvimento econômico e social e de valorização do trabalho.
O encontro se deu no campus da Unifesp e teve como objetivo identificar problemas e propostas para a implantação de políticas públicas de Economia Solidária, rumo à 4ª Conferência Nacional, que acontecerá em 2025.
A abertura se deu na noite de quinta-feira (29), com show da Lira Musical de Diadema e a realização de um Feira da Economia Solidária no pátio da Unifesp, com cerca de 40 expositores que ofereceram os mais variados produtos, como serviços de massagem, roupas, acessórios, semijoias, bonecas, brinquedos, velas perfumadas, perfumes, comida árabe, yakissoba, pipoca, milho, cachorro-quente, pizzas, bolos, tapiocas, mel e geleias, pastel, sanduíches. Em Diadema, considerada o berço da Economia Solidária, o setor movimenta milhões de reais todos os meses.
No primeiro dia da Conferência, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e a de Segurança Alimentar apresentaram as políticas de Economia Solidária do município e foi dada posse ao Comitê Municipal de Economia Solidária, com membros do poder público, da academia e da sociedade civil. O comitê terá a missão de articular políticas com as secretarias municipais e fiscalizar o programa Diadema + Solidária.
Já na sexta-feira (30), os 116 participantes se dividiram em grupos para discutir temas específicos, definir propostas e eleger os delegados para a etapa estadual da Conferência.
Participaram do encontro, além dos secretários e técnicos das secretarias de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e de Segurança Alimentar, membros da Unifesp, da Unisol, do Fórum Paulista de Economia Solidária, do Shopping Popular, de cooperativas de catadores, da Uniforja, do coletivo de afroempreendedores, da incubadora pública IPEPS, da Casa da Economia Solidária, da Rede Nacional de Gestores em Economia Solidária e do Conselho Nacional de Economia Solidária.