A Braskem registrou Ebitda recorrente de R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre de 2024, alta de 46% em relação ao primeiro trimestre deste ano e avanço de 137% na comparação com o mesmo período de 2023. O aumento refletiu os efeitos positivos dos spreads no mercado internacional, o maior volume de vendas e a implementação contínua das iniciativas de redução de custos e despesas. Além disso, a geração recorrente de caixa no trimestre foi de R$ 357 milhões.
Isso aconteceu em função dos maiores spreads no mercado internacional, como consequência do melhor equilíbrio entre oferta e demanda global e dos efeitos dos conflitos no Mar Vermelho, que resultaram em um aumento nas taxas de fretes combinado aos esforços contínuos na implementação de iniciativas que buscam a maximização dos nossos resultados.
Em comparação ao primeiro trimestre de 2024, houve um aumento nos spreads internacionais das resinas (+8%) e dos principais químicos (+19%) no Brasil, e de PE no México (+4%). Do lado operacional, a diversificação geográfica das centrais petroquímicas da Braskem foi fundamental para manter o atendimento aos clientes da companhia e atenuar os efeitos das paradas durante o trimestre. No Brasil, por exemplo, a produção impactada pelos eventos climáticos no Rio Grande do Sul foi parcialmente compensada pela elevação da taxa de utilização das centrais petroquímicas da Bahia e de São Paulo.
No segundo trimestre do ano, a Braskem registrou um prejuízo líquido de R$ 3,7 bilhões, em função, principalmente, do impacto da variação cambial no resultado financeiro dada a depreciação do real frente ao dólar de 11,3%.