Pais dos alunos da escola E.E. Professora Iracema Crem, em Mauá, estão inconformados com a quantidade de veículos estacionados na calçada da instituição. A situação obstrui o tráfego dos pedestres e, consequentemente, faz com que os alunos andem na via, junto com os carros em movimento.
Segundo pais e responsáveis pelos alunos, os automóveis pertencem a uma funilaria localizada na mesma rua da escola, e o problema dos carros estacionados persiste há, pelo menos, seis meses. Um dos reclamante comenta, inclusive, que os carros são retirados apenas para o conserto, mas outros veículos ocupam o lugar.
Um pai de aluno que prefere não se identificar menciona que um abaixo-assinado foi feito pela escola e que a Prefeitura de Mauá, juntamente com outras entidades, já foram acionadas: “O setor de trânsito já esteve no local através de denúncia, mas os carros são removidos por alguns dias e depois voltam para a calçada como se nada tivesse acontecido”, explica.
O responsável afirma que a situação promove um grande risco às crianças devido a rua ser estreita e de mão dupla: “Elas disputam espaço com os carros por não poderem transitar pela calçada. Os motoristas passam devagar pela rua por verem o fluxo de crianças, mas não impede o risco de um acidente”, finaliza.
O RD contatou a funilaria apontada pelos responsáveis, cujo representante do local afirmou que a situação não passa de um “mal-entendido” e que os carros estacionados não são de clientes do estabelecimento, mas sim dos funcionários e de outros moradores do bairro. “Lá não é oficina, são os carros dos meninos mesmo. Às vezes fica um carro ou dois dos moradores que não têm espaço para guardar na garagem, então eles pensam que são nossos”, diz.
Questionada sobre o assunto, a Prefeitura de Mauá informa que a Secretaria de Mobilidade Urbana tem acompanhado a situação, e que o proprietário da funilaria foi notificado a retirar os veículos. Segundo a prefeitura, na manhã da última terça-feira (06/08), restavam dois carros, mas a fiscalização continuará, e caso os prazos não sejam cumpridos, medidas cabíveis serão tomadas.