Motociclistas correspondem a 47% dos óbitos no trânsito do ABC no 1º semestre

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O Governo do Estado de São Paulo divulgou nesta semana mais um levantamento sobre acidentes e mortes do trânsito em seu sistema Infosiga. Sobre os dados de junho, 23 pessoas perderam a vida na região, duas a mais do que no mesmo mês do ano passado. No primeiro semestre foram 107 mortes, três a mais do que no mesmo período de 2023. Neste segundo recorte 47,66% das vítimas estavam em motos.

Dos 107 óbitos, 51 envolveram como vítimas fatais os motociclistas. Outras 26 mortes foram de pedestres, 16 dirigiam carros, oito ciclistas, três caminhoneiros, dois registros atendidos como “outros” e um não identificado completam essa lista. Nos seis primeiros meses de 2023 foram 52 óbitos de pessoas em motos, 27 pedestres, 15 motoristas de carro, seis ciclistas, dois caminhoneiros e um não identificado, um total de 103.

Em relação ao sexo das vítimas, os homens seguem sendo a maioria. Das 107 mortes no primeiro semestre, 91 vítimas eram do sexo masculino, o que corresponde a 85% do total. No ano passado, foram 87 homens que perderam a vida no trânsito durante o primeiro semestre, o que corresponde a 84,4% do total.

Junho

Sobre os dados do sexto mês do ano, foram 23 mortes, sendo 19 homens, duas mulheres e duas não identificadas. Neste recorte os motociclistas seguem sendo maioria com 11 vítimas, o que representa 45,8% do total. Também perderam a vida seis pedestres, quatro motoristas de automóveis e dois ciclistas.

Em junho de 2023 foram 21 mortes, sendo 15 homens, cinco mulheres e uma não identificada. Neste caso, foram 11 motociclistas mortos (52,3% do total), cinco motoristas de carro, três pedestres, um ciclista e um caminhoneiro.

Taxa

Segundo os dados do Infosiga em relação aos últimos 12 meses, três cidades da região estão entre as 25 com maior taxa de mortalidade para cada 100 mil habitantes. São Bernardo aparece em oitavo com 13,31. Diadema é a vigésima com 9,94 e Santo André tem 7,84. Lidera este ranking a cidade de Sorocaba com 15,27, seguida por Piracicaba com 15,22 e Praia Grande com 15,17.