Rafael Daniel foca legado de tio para emplacar dupla com Bonome

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Sobrinho do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, o presidente do PMN andreense, Rafael Daniel, já dá sinais de que deve utilizar como mote de campanha o próprio sobrenome. Recém aliado à pré-candidatura de prefeito do PMDB, materializado na figura de Nilson Bonome, Rafael cita a convivência com o ex-chefe do Executivo andreense, assassinado em 2002, como um dos trunfos durante o pleito.

“Eu pude aproveitar a pessoa, o homem público na intimidade. Convivi dez anos com ele. Tínhamos uma relação muito próximo. Com a Miriam (Belchior) ele não teve filhos, mas com a minha avó morávamos no mesmo prédio. Aproveitar isso dele, sugar isso externamente como político, não teve preço. Esse lado social, essa intenção social. É esse o intuito e a ideologia que sempre trabalhamos”, afirmou, durante entrevista ao programa RDtv, do Repórter Diário.

No último sábado, PMN e PMDB selaram acordo para formar a chapa majoritária de Bonome. Rafael Daniel desistiu da até então pré-candidatura própria ao Executivo para ocupar a vaga de vice do peemedebista. A exemplo do cabeça da chapa PMDB-PMDN, Rafael evitou criticar a atual administração andreense, capitaneada por Aidan Ravin e PTB.

O discurso ameno nas críticas ao petebista apenas cita o que deve ser a tônica da dobrada no que tange às críticas a Ravin. “Respeito o Aidan. Agradeço a oportunidade que ele me deu, porque estávamos até o final do ano passado no governo. Nós, do grupo, entendemos que seguiríamos o caminho para a construção do PMN. Todo governo é um governo duro”, afirmou.

“Santo André pede mais. Santo André precisa de mais, por isso que afinamos e a parceria está selada”, completou, ao citar o porquê da parceria com a ala peemedebista, representada pelo ex-homem-forte de Aidan Ravin. Veja no vídeo a íntegra da entrevista realizada com Rafael Daniel.