Rafael Ferrari, o Professor Rafinha foi o escolhido do PSOL para ser pré-candidato a prefeito em São Caetano. Com 17 anos de experiência na rede municipal de ensino, o educador quer apostar em um novo modelo de governança na cidade. Ao RDtv defendeu a necessidade de uma maior valorização dos servidores de carreira, assim evitando um possível apadrinhamento em cargos públicos.
“Eu atuo na Educação há 17 anos e conheço muito bem a estrutura do município, a estrutura política, o quanto essa estrutura política afeta a Educação, a Saúde, afeta todos os serviços públicos, que é como a Prefeitura se mostra para a cidade. Portanto, eu sei o quanto esses setores podem avançar na cidade, quanto necessitamos de um novo projeto político e é isso que meu nome vai representar”, aponta.
Rafinha considera que a Prefeitura precisa romper com a lógica dos cargos em comissão e apostar em concursos públicos, assim valorizando os servidores. O pré-candidato considera que essa estratégia possa melhorar a qualidade de serviços prestados na cidade. Inclusive, o professor defende o fim do contrato com a Fundação do ABC.

A OS (Organização de Saúde) tem São Caetano como um de seus entes fundadores e cuida da maior parte dos equipamentos da cidade, com exceção daqueles que são gerenciados em conjunto com a USCS (Universidade de São Caetano do Sul. O pré-candidato crê que é possível contratar profissionais para exercer as funções daqueles que são contratados pela Fundação na cidade.
Questionado sobre a possibilidade de a cidade seguir o caminho da Capital, que aprovou a privatização da Sabesp, e fazer o mesmo com o Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental), Rafinha afirmou que tem receio que o caminho seja o mesmo.
“Nós do PSOL defendemos um Saesa público, assim como defendemos a Sabesp pública. Água não é mercadoria, é um direito. Nós não podemos submeter um direito universal ao interesse do lucro, aos interesses do capital”, justifica.