Por Alexandre Padilha*
Desde o início deste ano, um time com um técnico e um capitão experientes assumiu as rédeas da economia e, o país comemora os avanços da política do presidente Lula e do ministro Fernando Haddad. Os resultados são incontestáveis: depois de seis anos de estagnação e empobrecimento do nosso povo, fecharemos 2023 com crescimento acima de 3%, inflação sob controle e desemprego abaixo de 8%.
Também voltamos a participar ativamente do fluxo mundial de comércio, tanto que fomos o segundo maior destino de investimento direto estrangeiro no primeiro semestre deste ano, segundo a OCDE. Esses ganhos são possíveis porque o time do presidente Lula, tanto na política quanto na economia, joga em perfeita sintonia – como prova termos desmentido a especulação de que o governo mudaria a meta fiscal para 2024. Mais uma vez, quem apostou contra a coesão e a coerência entre Lula e Haddad, perdeu dinheiro.
Nossa decisão é cumprir exatamente o que prevê o marco fiscal, apresentado pelo governo e aprovado pelo Congresso em 2023. Com ele, ao mesmo tempo em que se assegura a saúde das contas públicas, temos garantidos diversos mecanismos anticíclicos que preveem aumento dos investimentos federais entre 0,6% e 2,5% do PIB para o ano que vem. É por esse rumo que vamos zerar o rombo que herdamos de Bolsonaro e Paulo Guedes, de R$657 bilhões em 2022, retomando o controle da dívida, mas sem jamais descuidar do povo.
Neste momento, o nosso foco está concentrado nas medidas que melhoram a arrecadação e fazem justiça tributária e no esforço de
combater qualquer pauta que desorganize o orçamento público do país.
Esta sempre foi a política econômica dos governos do presidente Lula: colocar o povo no orçamento e fortalecer os investimentos no país.
O processo de verdadeira reabilitação institucional que estamos conduzindo contribuiu enormemente para isso. Após quatro anos de obscurantismo, desrespeito constitucional, desassistência e omissão social, o atual mandatário do Palácio do Planalto mostrou que tem compromisso com a democracia, com a garantia de direitos de toda a população, e com responsabilidade fiscal e social. A relação respeitosa entre o governo federal e o Congresso Nacional, e, também, com todos os entes federados, prefeitos e governadores, independentemente do partido político, foi reestabelecida.
Essa retomada da parceria institucional deu todas as condições para que fossemos vitoriosos na aplicação de medidas para sanar as necessidades mais urgentes do país. Fizemos uma verdadeira reabilitação institucional, baseada no diálogo e respeito, e, até agora, conseguimos aprovar todos os projetos para reestruturar a economia do país.
Aprovamos a primeira etapa da Reforma Tributária, uma necessidade que o país aguardava há décadas. Aprovamos o voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF), que muita gente dizia que era impossível ser aprovado, o novo marco fiscal, reorganizamos o orçamento público para garantir o Bolsa Família, o reajuste das bolsas de pesquisa para os pesquisadores, a nova política do salário mínimo e outas tantas medidas que contribuíram para a retomada dos programais sociais. Os juros, finalmente, começaram a cair. Mobilizamos empresários, trabalhadores, bancos públicos para fazermos a economia girar e voltarmos a ter mais e melhores empregos. E nesta reta final do ano, vamos aprovar o restante das medidas centrais para arrecadação e consolidação do reequilíbrio macroeconômico do país.
Até o final do ano, nosso máximo esforço é a prioridade de votação das medidas da agenda econômica apresentadas pelo ministro Haddad, que consolidam o esforço de equilíbrio macroeconômico, para uma trajetória decrescente da taxa de juros.