Este domingo (14/8) é o Dia dos Pais e, depois de dois anos de pandemia, as expectativas para celebrar a data e se reunir não poderiam ser maiores. Por isso, o RD ouviu cinco homens, de diferentes perfis, fases e experiências de paternidade. Participar do crescimento para que os filhos tenham um futuro feliz é o desafio de todos.
O autônomo Rafael de Freitas se tornou pai do Eduardo aos 19 anos e hoje, depois de nove anos, se transformou em uma fonte de aprendizado para o jovem. “Quando o Eduardo nasceu, eu era muito novo e não sabia muito como lidar com a ideia de ter uma vida nas minhas mãos, mas com a ajuda do meu pai, que sempre foi e sempre será minha maior inspiração para a criação do meu filho, e da minha mãe, foi possível superar as dificuldades”, afirma.
Sobre este Dia dos Pais, Rafael diz que se deve celebrar todos os dias. “Meu pai faleceu de maneira muito súbita então sempre devemos comemorar estas datas importantes porque muitas vezes pode ser a última vez que iremos aproveitar com aqueles que amamos”, expõe.
A experiência do marceneiro Fernando Mantovani, de 57 anos e pai da Ana Clara, foi um pouco diferente. Isso porque, Fernando e a mãe de Ana não permaneceram juntos após o nascimento da menina e, por isso, o marceneiro não consegue ver a filha tanto quanto gostaria. “Minha ‘carreira’ como pai sempre foi difícil, porque minha filha nunca morou comigo e, hoje, como ela está com 21 anos, é sempre uma incógnita quando verei ela, mas considero minha relação com ela boa apesar do pouco tempo juntos”, ressalta.
Futuro do filho
Mantovani conta ainda que o maior desafio na criação de um filho é ter a garantia de que ele siga o caminho certo. “Queremos que ele estude, se forme, encontre alguém bom e forme uma família e, é claro, seja sempre muito feliz”, diz.
Roberto Pereira de Almeida, aposentado e pai da Ana Elisa, descreve a experiência de pai como algo muito feliz. ” É uma alegria muito grande ser pai, e a partir disso, você cria mais responsabilidades, pois você tem um filho para dar amor, criar, ensinar para que ele tenha um futuro bom”, relata.
Os maiores desafios para Almeida são dar boa educação ao filho e sempre dar uma orientação para que eles cresçam em um caminho bom, com dignidade e responsabilidade. “A maior preocupação atualmente é a formação da minha filha, para que ela comece sua carreira profissional”, exemplifica.
Moisés Teodoro da Silva, frotista e pai da Luiza e do Matheus, relata que a experiência como pai reúne muitas alegrias, tristezas e algumas decepções, mas as alegrias superam todos os obstáculos. “Entre os desafios estão a educação, formação de personalidade, ser bom exemplo para que os filhos não caiam nas armadilhas que a vida coloca no caminho”, reforça.
Neste domingo, Silva conta que pretende aproveitar o fim de semana com a família e jogar golfe, o esporte preferido. “Gostaria de ter um almoço com a minha mulher e com os meus filhos e, aproveitar este momento em família já que meus filhos já estão formados”, expõe.
No caso de Adailton Pinto, marceneiro e pai do Renato de 21 anos, são 13 anos sem o convívio diário com o filho por conta da separação, mas isso não impediu Adailton de construir uma bela relação com o jovem. “A minha experiência como pai foi e está sendo muito acima das minhas expectativas. O fato de meu filho ser quem ele é facilitou muito o “ser pai” , pois sempre foi um filho exemplar. Eu sempre convivi e acompanhei o desenvolvimento do meu filho e isso facilitou a criação e educação, uma vez que nosso convívio sempre foi transparente.”, esclarece.
O marceneiro diz, ainda, que se inspira em seus pais para criar Renato. “A maior preocupação sempre foi com a educação. Hoje sei que deixei um legado muito importante, sabendo que falta pouco para a formação universitária do meu filho, que é motivo de muito orgulho”, diz.