Nishikawa relata que prefeitos do interior pediram seu nome para federal

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O deputado estadual e pré-candidato a deputado federal, Coronel Nishikawa (PL), participou do RDtv desta sexta-feira (22/7) e falou sobre sua próxima tentativa eleitoral. Segundo o parlamentar, a ideia surgiu após pedido de prefeitos do interior que observaram o cenário estadual e a possibilidade de um número maior de candidaturas para a Assembleia Legislativa.

“Nós rodamos quase todo o Estado, conversando com vários prefeitos pelo interior. Eu já conhecia alguns e me falaram ‘Coronel, é melhor o senhor sair a federal. Nós temos condições de ajudar melhor, porque deputados estaduais temos vários candidatos na região’. Na verdade, eu nem queria muito sair de novo, mas os apelos e o nosso trabalho que foi reconhecido, e assim resolvemos ajudar novamente, principalmente o PL, partido que o presidente Bolsonaro se filiou”, disse o deputado.

Sobre dobradas, Nishikawa apenas revelou a parceria com a delegada Raquel Gallinati (PL), pré-candidata a deputada estadual. Sobre outros nomes, preferiu não falar, pois ainda passam por um processo de negociação.

O PL tem uma divisão interna no estado. Os antigos filiados estão na base de apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB). Os mais novos, oriundos do bolsonarismo, estão com Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). Questionado sobre a possibilidade de confusão junto aos eleitores, Nishikawa não escondeu tal problema.

“O grande problema de você não ter um partido próprio, de você não ter fundado um partido é exatamente isso. O Valdemar da Costa Neto já está há mais de 30 anos com o PL, o antigo PR, e o pessoal que já estava no PL sempre foi da base governista, foram beneficiados com emendas. Eles não têm como virar as costas, eles são fiéis ao governo do PSDB, seja Doria e agora Rodrigo Garcia, eles receberam emendas, receberam vários benefícios que nem todos tiveram. Nós que entramos depois no PL, depois que o presidente veio, nós optamos em ser bolsonaristas por ser bolsonaristas, essa é a grande diferença. Não tem como você entrar em um partido novo e fazer uma ruptura, é isso que eles alegam e eu acho justo isso”, explicou.