A delegada e presidente licenciada do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP), Raquel Gallinati (PL), e o vereador de Mauá, Sargento Simões (Avante), firmaram parceria para as próximas eleições. A pré-candidata a deputada estadual e o pré-candidato a deputado federal relataram ao RDtv nesta quarta-feira (29/6) sobre as propostas que pretendem defender para melhorar a vida das forças policiais.
Crítica da forma que as gestões tucanas lidaram com as forças policiais, Raquel considera que o atual conjunto de leis não ajuda no combate ao crime, principalmente com regras que são consideradas frouxas para a pré-candidata a deputada estadual.
“Percebemos que existe uma impossibilidade de a Polícia trabalhar, seja por leis fracas, seja por leis frouxas, se apelo Governo do Estado de São Paulo que também prejudica o trabalho policial a partir do momento em que ele não estrutura as policias. E estamos falando de todas as polícias, não é somente a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Polícia Penal. Estamos vendo que tem um sentimento comum nos policiais que é a frustração. Percebemos que há necessidade de fazer mais”, explicou a delegada.
Para Sargento Simões, uma das soluções é criar na área de Segurança Pública um modelo parecido com os paramédicos. O pré-candidato a deputado federal considera que a partir da facilitação da emissão do CAC, documento que certifica uma pessoa física para seja colecionador de armas de fogo, ou que tenha autorização para o tiro esportivo ou a caça. Somando a documentação a um curso de segurança, haveria paramilitares que ajudariam no combate ao crime.
“Para ser um CAC é uma dificuldade tremenda, o meu saiu muito rápido, em seis dias, porque eu sou policial militar, mas o CAC demora geralmente de dois a quatro meses para sair. Por que não se criar uma lei para que o CAC possa fazer uma um curso universitário de um ou dois anos, curso onde um delegado de polícia pode ministrar uma aula, um cabo, um capitão ou um sargento da Polícia Militar possa ministrar uma aula para trazer um pouco mais de conhecimento para esses CACs?”, questiona o vereador.