
O eleitorado feminino no Brasil corresponde a 52,83% dos 152,3 milhões de brasileiros aptos ao voto para a eleição de outubro. Porém, na eleição de 2018 apenas 15% das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados foram ocupadas por mulheres. Apesar da diferença nos cenários, a pré-candidata a deputada federal Lair Moura (União Brasil) vê que existe uma melhor aceitação da participação feminina na política. Em entrevista ao RDtv Lair falou sobre como está lidando com o momento da pré-campanha.
Em diversos momentos da entrevista, Lair ressaltou a valorização da mulher na política, inclusive afirmando que este foi um dos motivos que a levou a aceitar o convite do também pré-candidato a deputado federal Junior Orosco para migrar ao União Brasil, deixando o Avante, partido pelo qual também tinha o seu nome pré-indicado para a disputa eleitoral.
“As mulheres foram cavando o seu espaço na política, nada foi dado para nós de mão beijada. Você tem que cavar o seu espaço para mostrar o seu trabalho”, disse a pré-candidata. “As pessoas estão aceitando bem mais a participação das mulheres na política. Nós somos contra a corrupção, nós temos compromisso com a vida, com a saúde das mulheres, então isso é importante”, completou.
Lair Moura foi candidata a deputada federal em 2018, pelo PMB, e obteve 9.362 votos. Desta vez, aposta em algumas dobradas para tentar alavancar o número em busca de uma vaga em Brasília. A pré-candidata apontou que fará dobrada com a deputada estadual Carla Morando (PSDB), com o ex-prefeito de Mauá Atila Jacomussi e o vereador mauaense Neycar (ambos do Solidariedade).
Questionada sobre o cenário de incertezas sobre o apoio do União Brasil para a pré-candidatura do governador Rodrigo Garcia (PSDB) para a reeleição, Lair Moura afirma que individualmente apoia o tucano, principalmente após a resolução dos problemas com os alunos especiais que não recebiam todo o investimento necessário. Mas considera que a Executiva Nacional será a responsável por definir qual caminho tomará em São Paulo.
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