Com um pouco mais de quatro meses para o primeiro turno das eleições gerais, os pré-candidatos tentam se acertar para o futuro pedido de votos. Mas cenários municipais apontam para uma disputa relacionada com o pleito de 2024 e em Mauá não será diferente. Em entrevista ao RDtv nesta terça-feira (26/4) o pré-candidato a deputado estadual Romulo Fernandes (PT) considera que seja natural um debate interno com os também postulantes ao mesmo cargo Atila Jacomussi e Neycar (ambos do Solidariedade) sobre o assunto.
“Isso é muito natural, ele (Atila) acabou de ser prefeito, sabemos que metade da gestão dele ele não passou em Mauá, ele passou em outra cidade. Esse debate vai acontecer mesmo, essa polarização na política é muito natural e sinceramente eu quero que se repita com o mesmo resultado que aconteceu na última eleição, que a gente ganhe a eleição. Não quero ser pretensioso aqui, mas nós vamos para o debate e não há problema nenhum, faz parte da democracia e eu estou preparado para isso. Eu espero que o debate seja das ideias, de propostas, de comparar as coisas. O que um pensa para o Estado, o que o outro pensa para o Estado, o que o Neycar pensa para o Estado. Eu acho que o debate deva ser pautado nessas coisas, aí eu fico muito tranquilo”, relatou.
Atila segue movimentando sua base na cidade, a mesma que o levou para o segundo turno em 2020. Neycar também realiza suas movimentações junto aos seus apoiadores. Romulo deixou o governo para a disputa eleitoral e apesar da movimentação afirma que sua pré-candidatura foi colocada de maneira regional pelo Partido dos Trabalhadores, e que dentro deste cenário tem o apoio do prefeito Marcelo Oliveira (PT).
A princípio o postulante alinhou algumas dobradas com pré-candidatos a deputado federal como Luiz Marinho (PT) e também com o ex-colega de Câmara de Mauá e ex-secretário Wagner Rubinelli (PSB), com uma aliança que será independente da divisão de PT e PSB na disputa pelo comando do Palácio dos Bandeirantes.
Sobre as demandas, Romulo chamou a atenção para as áreas do Desenvolvimento Econômico e da Saúde, mas destacou a necessidade de uma ampliação de forças dentro do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. “Temos que ter os deputados estaduais e os deputados federais da região participando das reuniões, debatendo e com o poder de voto para conseguir avançar em algumas situações”, disse o petista que lembrou do fato da região ainda não ter efetivamente uma linha de Metrô que faça a ligação com a Capital.