‘Queremos aula, não assédio, protestam alunos que acusam professores de abuso

Leia também

Professor prepara greve por melhor salário, qualidade do ensino e fim da precarização

há 1 semana

Diadema convoca 16 agentes escolares e oito professores

há 3 semanas

Professores são desafiados a lidar com alunos PcD em sala de aula

há 3 semanas

Pelo menos dois professores do Estado do Ceará estão sendo acusados de terem praticado assédio contra estudantes há cerca de dois anos. A série de denúncias culminou em um protesto nesta quinta-feira, 17/3, feito por alunos da Escola Estadual de Educação Profissional Professor César Campelo, em Fortaleza, no bairro Conjunto Ceará.

Os estudantes relataram que os docentes abordaram as jovens na sala de aula e por aplicativos de mensagens. Com cartazes nas mãos, eles tentavam dar o recado do protesto através do que estava escrito. “Assédio é crime” e “Queremos aula, não assédio”. Ao longo da manifestação, os alunos também entoaram frases popularizadas em outros movimentos, a exemplo do: “Mexeu com uma, mexeu com todas”.

A mãe de um dos alunos da instituição, que preferiu preservar a identidade, disse em reportagem que a escola tinha conhecimento da denúncia. E ainda afirmou que foi por causa da suposta omissão do colégio que os estudantes decidiram realizar o protesto contra os abusos cometidos por professores.

COM A PALAVRA, A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ

A equipe entrou em contato com a assessoria da SEDUC por WhatsApp e email, a pasta comunicou que iria dar um retorno sobre o caso. Mas até a publicação deste texto, não enviou nota ou posicionamento oficial. O espaço está aberto para manifestação.