Em reunião do Comitê de Combate ao Coronavírus, da Prefeitura de São Bernardo, nesta quinta-feira (10/3) foi definido que a partir desta sexta-feira (11/03) o uso de máscaras será flexível em ambientes ao ar livre e em estabelecimentos de consumo imediato de alimentos. Porém, diferente do que foi adotado pelo governo do Estado e seguido pelos demais municípios do ABC, nas escolas são-bernardenses o uso do paliativo segue obrigatório em todos os ambientes.
Segundo explicação do secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, o uso de máscaras seria obrigatório apenas nas salas de aula e laboratórios, assim deixando pátios e quadras como áreas livres para que os alunos fiquem sem. Em São Bernardo, a escolha foi em manter o uso em todos os locais das escolas municipais, estaduais e privadas, independente se a área é coberta ou descoberta.
No restante, a cidade seguirá o governo estadual. Em bares e restaurantes, os funcionários seguem obrigados a usar máscaras. Em condomínios, os moradores terão autonomia para decidir sobre a flexibilização por meio de assembleias e seguindo seus regimentos internos.
Segundo a Prefeitura, a medida terá a validade de uma semana para que os impactos sejam avaliados pelo Comitê Municipal. No decreto estadual não há tal situação, inclusive em duas semanas o Estado estudará avançar na flexibilização do uso de máscaras em qualquer ambiente, independente se aberto ou fechado.
“A queda nos índices de contaminação e internação nos dá a segurança de avançar nas flexibilizações. Decidimos acompanhar a decisão do Governo do Estado e ampliar a liberação para outros locais em que, na prática, o uso de máscara já não acontece, por razões óbvias, como para consumir alimentos e bebidas. Estamos desobrigando o uso, mas cada pessoa tem o direito e liberdade para continuar usando em todos os locais que achar necessário e seguro”, disse o prefeito Orlando Morando (PSDB).
Os dados da Prefeitura são-bernardense apontam que 96% da população adulta está com seu esquema vacinal completo (duas doses ou a dose única da Janssen) e 67% já tomaram a dose de reforço. Entre as crianças (5 a 11 anos), 82% tomaram a primeira dose e 22% a segunda dose. E entre os adolescentes (12 a 17 anos), 97% tomaram a primeira dose e 90% completaram seu esquema vacinal.