A variante ômicron da covid-19 fez com que o número de internações em decorrência da doença crescesse nos últimos meses na região. O segundo mês de 2022 começou com 65,72% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) dos hospitais públicos ocupados por pacientes em estado grave da doença, enquanto neste mesmo período do ano passado, a margem não passava de 55% entre as sete cidades.
Dentre os sete municípios, o que mais tem preocupado é Ribeirão Pires, que na semana passada chegou a ficar com sua totalidade de leitos de UTI ocupados, e hoje está com 80% de ocupação – quatro, dos cinco leitos preenchidos. Já a ala de enfermaria está com 50% de ocupação, dos 10 leitos ofertados pela rede, apenas cinco estão livres e aptos para receber novos pacientes diagnosticados com covid-19.
Questionada pelo RD nesta quinta-feira (03/02), a Prefeitura de Mauá não informou o número de pacientes internados com covid-19 nos hospitais públicos, mas até a última quarta-feira (02/02), haviam 15 pacientes internados na rede, o que compromete 75% do sistema de saúde – que possui 20 leitos de UTI para atender aqueles que vivem a forma mais grave da doença.
Já Diadema informou que dos 20 leitos exclusivos para atendimento de casos suspeitos e/ou confirmados com covid-19, além de outras síndromes respiratórias, 14 estão ocupados nesta quinta-feira (03/02), o que representa 70% de ocupação. Já na ala de enfermaria, dos 45 leitos exclusivos para atendimentos de casos suspeitos e/ou confirmados com covid ou síndromes respiratórias, 28 estão ocupados (62,2% do total).
Na cidade ao lado, em São Bernardo, são disponibilizados 217 leitos para pacientes com covid-19, sendo 152 deles em enfermaria e 65 em UTI. Do total, 98 leitos de enfermaria e 44 de UTI estão ocupados (64,4% e 67,6% respectivamente). Do total de internados, sete são crianças, sendo quatro em enfermaria e três em UTI. Já São Caetano está com nove dos 25 leitos de UTI ocupados nesta quinta-feira (03/02), total de 36% de ocupação. Em relação aos leitos de enfermaria, 25 dos 30 estão ocupados por pacientes com covid-19.
Rio Grande da Serra informa, por meio da Secretaria de Saúde, que não possui leitos de UTI e enfermaria. Os casos mais graves são transferidos para os hospitais de referência na região. A Prefeitura de Santo André não se manifestou até o fechamento da reportagem.