A variante ômicron tem sido responsável pelo aumento significativo de casos e internações, principalmente entre não vacinados. No ABC, o índice de internações voltou a subir em janeiro, inclusive entre crianças. É o caso de São Bernardo, que teve aumento de 67% de internações pediátricas no mês em comparação a dezembro. Até sexta-feira (21/01), a cidade contava com duas crianças internadas em enfermaria e uma na UTI.
Em levantamento realizado entre as prefeituras da região, na sexta-feira (21/01), o ABC tinha 8 internações de crianças com covid-19 – entre confirmados e suspeitos, 7 em enfermaria e uma em UTI.
Em Diadema, duas crianças, positivadas para covid-19, estão internadas em enfermaria. Outras três crianças internadas com suspeita da doença aguardam resultados dos exames. Entre dezembro e janeiro, a cidade registrou redução de 40% no número de internações na enfermaria pediátrica municipal.
Desde o início de 2022, Mauá não registrou internações infantis com confirmação ou suspeita de coronavírus no Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini. Em dezembro do ano passado, foram internadas cinco crianças com covid-19 em leitos de enfermaria do hospital, o que correspondia a ocupação de 100% dos leitos disponíveis para crianças.
Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não registraram internações de crianças, com gripe ou coronavírus, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Santo André e São Caetano não informaram.
Vacinação infantil
A imunização segue em todas cidades do ABC. No primeiro sábado, após liberação da vacinação infantil contra a covid-19, pelo menos 15,1 mil crianças, com idades entre 6 e 17 anos, foram vacinadas em cinco cidades da região.
Em todas as cidades, para o processo de imunização é necessário levar a carteira de vacinação e o CPF da criança. Quem ainda não tem o documento pode solicitar pelo site da Receita Federal ou em uma agência dos Correios. Nesse caso, o pai ou responsável precisa apresentar RG próprio, certidão de nascimento ou RG da criança. O documento tem taxa de R$ 7, que deve ser pago na hora.
Comorbidades também precisam ser comprovadas por meio de receituário, exames ou relatório médico, com a descrição do problema de saúde ou da deficiência.