O secretário de Serviços Urbanos de Mauá, Fernando Rubinelli (PSB) busca apoio para que a sua pré-candidatura a deputado federal seja a única do partido na região. Ele diz que já conta com o apoio, além do diretório de Mauá – onde fará dobrada com Rômulo Fernandes (PT) que é pré-candidato a deputado estadual -, dos diretórios de Santo André, Ribeirão Pires e espera fechar apoio com Leandro Altrão presidente do PSB de São Bernardo.
Em entrevista ao RDTv nesta segunda-feira (10/01) Rubinelli disse que seu projeto é viável e que desde o ingresso no PSB já se falava da candidatura, inclusive com apoio irrestrito do prefeito Marcelo Oliveira (PT). “Quando nos filiamos ao PSB, numa conversa com o Márcio França e com o deputado Caio França, nós procuramos, além de estar no nosso mesmo campo ideológico, de defesa do SUS, de defesa das pautas progressistas, de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, nós queríamos um partido com viés progressista, mas também com viabilidade eleitoral e o PSB se mostrou uma alternativa muito viável. Com provável junção do PSB e PT no nível federal, a gente pode estar num partido que tem tudo a ver com o que a gente acredita. E aí fomos buscar parceiros aliados, vereadores aqui na região que pudessem dar apoio e fazer a discussão política nas cidades vizinhas”, disse Rubinelli.
Ele já contabiliza apoio de do vereador de Ribeirão Pires, Sandro Campos (PSB), em Mauá dos vereadores do PSB Ricardinho da Enfermagem e Samuel Enfermeiro, além de Wellington da Saúde (Progressistas) e Erismar Soares, o Mazinho (Patriotas), em Santo André tem o apoio da executiva municipal, em São Bernardo está afinando as conversas com o presidente municipal Leandro Altrão, Diadema há conversas ainda e em Rio Grande da Serra existe ainda proximidade com o Claudinho Monteiro (PTC). “É uma candidatura regional, hoje sou o candidato do PSB na região; a principal aposta do PSB para chegar à Câmara Federal e a gente tem a missão de ser o representante do projeto do Márcio França no ABC”, aponta o pré-candidato.
Apoio
Segundo Rubinelli a dobrada dele com Rômulo Fernandes terá apoio irrestrito do prefeito Marcelo Oliveira. “Quando assumimos o governo, esbarramos na falta de recursos, se a gente tivesse um representante em Brasília ou na Assembleia Legislativa com certeza nossa vida seria muito mais fácil. O prefeito esteve com o Marco Vinholi (Secretário de Desenvolvimento Regional) discutindo obras de drenagem na João Ramalho para evitar enchentes, se tivesse um deputado estadual, no nosso caso o Rômulo Fernandes, e no meu caso na Câmara Federal, teríamos mais facilidade na hora de buscar recursos para a cidade. Por isso o prefeito tem sido um grande incentivador da nossa candidatura. Desde quando ele assumiu a cadeira de prefeito já tínhamos essa conversa. Então a dobrada oficial minha com o Rômulo tem apoio do prefeito”.
As conversas ainda continuam em São Bernardo, onde Rubinelli quer fechar apoio do diretório com Leandro Altrão. Em Santo André a dobrada é com Caio França, que não é da cidade, mas é a opção do diretório. “Com Altrão tenho muita convergência de ideias”, disse o pré-candidato a deputado federal.
Rubinelli disse ainda que espera que o ex-governador Geraldo Alckmin feche logo a filiação ao PSB e que ele seja o vice de Lula. Porém o preço que o PT teria que pagar, alguns avaliam ser muito alto. O PSB quer que o petismo abra mão de disputar o Estado de São Paulo, tirando a pré-candidatura de Fernando Haddad para favorecer Márcio França. “Torço pela filiação eu diria que a chance é gigantesca. O que vai dar muita força para o nosso palanque e do Márcio em São Paulo. Acredito que daria muita força para a chapa do Lula porque Alckmin seria um vice ponderado, experiente, governador muitas vezes, que traz calma para o país e um tom pacificador. Além disso vai ajudar muito o presidente Lula nas decisões dele”.
Meta
A meta de Rubinelli é alcançar 50 mil votos, quantitativo que seria suficiente, segundo seus cálculos, para ser eleito federal. “A gente tem trabalhado com uma meta de 50 mil votos acho que é algo muito possível diante do ambiente que nós estamos construindo no ABC; quando se tem apoio do diretório de Santo André, de Mauá e de Ribeirão Pires, quando começa a construir em Rio Grande da Serra e São Bernardo, é importante você sair do ABC bem votado para buscar também uma votação em São Paulo, no interior e um pouco no litoral com o Caio também. Meu planejamento é sair do ABC com uns 40 mil votos. Para isso temos que fazer uma campanha muito regionalizada discutindo o ABC explicando a necessidade de Mauá e Santo André terem deputados federais”, concluiu.