A principal arma contra a covid-19 é a vacina. No Brasil, cerca de 75% da população já recebeu a primeira dose do imunizante e 67,23% já recebeu a segunda dose ou dose única. Nesta segunda-feira (03), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que vacina para crianças entre 5 e 11 anos chegam ao Brasil e começam a ser distribuídas na segunda quinzena de janeiro. O infectologista Olavo Henrique Munhoz Leite, professor de infectologia da Faculdade de Medicina do ABC ressalta a importância da vacinação, principalmente para os pequenos. “Vacinar é um ato voluntário e de saúde pública. Ainda que sejam dados iniciais, a vacina possui segurança suficiente para ser aplicada em crianças de 5 a 11 anos”, afirma.
Munhoz afirma ainda que a vacina demonstra proteção bastante adequada à variante Ômicron e auxilia na diminuição de casos graves. “É fundamental para garantir a não evolução da doença às suas formas mais graves, que necessitam de internação e acabam sobrecarregando o sistema de saúde”, diz.
Mesmo com a imunização, é importante reforçar a manutenção das medidas de segurança contra a Covid-19. O uso de máscaras de proteção, a higienização das mãos e evitar aglomerações seguem sendo medidas importantes para evitar a disseminação e contaminação pelo coronavírus.
Sintomas
Atualmente, o País enfrenta a pandemia do coronavírus e da Influenza. A procura por atendimento médico relacionado às síndromes gripais vem evoluindo, desde o fim do ano passado. Munhoz informa que ao apresentar sintomas, antes de procurar atendimento médico, é preciso observar os sintomas e evitar aglomerações nos prontos atendimentos. “Se houver distúrbios gástricos como diarreia, vômito, náuseas, assim como febre alta e persistente, acima de 38º, é a partir desse momento que se deve procurar um médico”, conclui.
A nova variante tem se apresentado de uma forma mais branda e estudos apontam que não atinge as vias respiratórias como a variante Alfa. O sintomas são muito semelhantes aos da gripe e resfriados, o que gera dúvida em muitas pessoas. O infectologista explica as diferenças: o resfriado compromete vias respiratórias superiores, com duração até três dias. Já na gripe, muito semelhante ao coronavírus, os sintomas duram até sete dias com manifestações sistêmicas como mal estar, sono, congestão nasal, febre, dor de garganta, entre outros. Ao notar os sintomas, o profissional recomenda isolamento em casa e observar a evolução por 48 horas, antes de procurar atendimento.