Após passagens no Guarani, Oeste e na Inter de Limeira, Thiago Carpini aceitou o desafio de treinar o Santo André na disputa do Campeonato Paulista de 2022. Após recente viagem para a Europa na busca de novos aprendizados, o treinador relatou ao RDtv desta segunda-feira (22/11) que não abre mão de suas convicções e da tentativa de implantar um futebol mais moderno para o Ramalhão, que ainda busca montar o seu elenco.
Com cerca de 12 jogadores com pré-contrato com a equipe, Carpini busca novos atletas em outros clubes e também na categoria de base para montar um elenco que possa trabalhar os seus conceitos com um futebol coletivo, com as linhas avançadas e com a busca de um grande jogo independente do adversário.
“Eu acho que quando montamos um elenco partindo do zero, é algo muito difícil, desafiador, porque você tem 30 ou 40 dias desde quando acaba as partidas das séries B e C (do Brasileirão) para montar o elenco, colocando a parte técnica, tática, física e estrear no Campeonato Paulista que é extremamente difícil, pois você estreia contra o Corinthians, depois saí para enfrentar o Mirassol, depois você pode enfrentar um São Paulo, depois o Guarani, em Campinas, é complicado. Acho que independente das circunstâncias eu não abro mão de colocar as minhas ideias, as minhas convicções, aquilo que pensamos. Olhar para a categoria de base, pois se para um clube grande os atletas jovens são importantes para completar uma vaga, para as equipes do interior existe uma importância ainda maior”, explicou.
Thiago está acostumado com desafios. Salvou o Guarani do rebaixamento para a Série C em sua estreia como técnico e neste ano levou a Inter de Limeira para as quartas de final do Paulistão, algo que não acontecia há 35 anos. E agora busca levar o Ramalhão para o mesmo objetivo, porém, enfrentando o chamado “grupo da morte” com Santos, Red Bull Bragantino e Ponte Preta.