O PSDB entrou oficialmente na fase do debate interno para saber quem vai disputar o comando do Palácio dos Bandeirantes e da Presidência da República. No RDtv desta segunda-feira (20/9) o senador José Anibal (PSDB) falou sobre os últimos acontecimentos do partido e considera que a legenda ficou “muito calada” nos últimos tempos antes de definir seu caminho em relação ao atual governo Bolsonaro.
Anibal considera que a “demora” tucana em definir de forma clara se era oposição ou governo foi causada pela falta de diálogo dentro do partido. “Não existe unidade no silênico, o PSDB estava muito calado. Logo que eu cheguei no Senado eu comecei a falar e falo todos os dias sobre diferentes questões, procurando restaurar uma herança que o PSDB tem e que pode reivindicar. O PSDB prestou importantes serviços ao Brasil. Eu fui cinco vezes deputado federal, inclusive fui o responsável na Câmara pela aprovação do Plano Real, por exemplo”.
O senador que entrou no lugar de José Serra, que está em licença médica de 122 dias, será um dos coordenadores da legenda nas prévias que ocorreram em novembro para a disputa de quem representará o tucanato na disputa pela Presidência da República. Anibal considera que os governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) saíram na frente, pois conseguiram viajar mais para tratar do assunto. O senador Tasso Jereissati (Ceará) e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio também estão na disputa.
Sobre o Estado, apesar dos elogios ao vice-governador Rodrigo Garcia, José Anibal chama a atenção para a pesquisa DataFolha que apontou Geraldo Alckimin com 26% das intenções de voto em primeiro turno. Para o senador, é um nome que deve ser pensado e ainda relatou ser contra a uma possível saída do ex-governador.