Em entrevista ao RDtv na manhã desta sexta-feira (17/09), Roberto Leandrini Júnior, que irá assumir a presidência do Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do ABCDMRR), a partir de 1º de outubro, declarou que entre as suas principais metas está a maior união da categoria.
Além de dar continuidade ao trabalho já desempenhado por seu antecessor, Leandrini diz que a ideia é desempenhar cada vez mais trabalhos em conjunto, em prol dos funcionários e usuários do sistema. “Já no evento de posse, no dia 11 de outubro, vamos esclarecer esses pontos. Queremos unificar a categoria e, assim, trazer um benefício próprio e de todos os usuários”, declara.
O presidente avalia que o maior desafio do pleito é, junto à distribuidoras, conciliar preços, qualidade e diminuir a sonegação de impostos. “Essa é a maior preocupação, mas já alertamos o governo que será nosso ponto forte. Vamos alerta-los por escrito e ficar em cima, mas vale lembrar que a decisão final sempre é deles, se vão ou não melhorar as condições e aumentar a sonegação”, diz.
Diante do cenário de pandemia, Leandrini diz que a maioria dos postos de combustíveis da região já conseguiu driblar a crise e converter o rombo financeiro. “A maioria dos postos, cerca de 50% a 60% já conseguiu reverter a situação, apesar dos longos meses de pandemia e isolamento social. A expectativa é que daqui para o final do ano a situação melhore ainda mais, com uma massa maior de pessoas em circulação”, afirma. Atualmente, o ABC conta com 396 postos em funcionamento, com a média de 10 funcionários por unidade.
Já em relação aos preços de combustíveis, que variam de R$ 4,30 (etanol) a R$ 6 a gasolina, Leandrini projeta que novos valores devem surgir a partir do cenário no exterior, que podem surpreender, ou não. “Tendo em vista que trabalhamos com commodities e que os preços são diretamente afetados pelo exterior, podemos ter surpresas boas ou não. Apesar disso temos trabalhado por aqui, junto às prefeituras e Estado, para cessar os problemas locais, como taxas e questões de impostos aos comerciantes”, salienta.