Com o avanço da vacinação contra a covid-19, a tendência é de que haja cada vez menos internações em detrimento de casos mais graves da doença. Em relação ao mês de agosto, São Caetano e São Bernardo apresentaram queda no número de internados; Mauá e Diadema mantiveram o mesmo número, e Ribeirão Pires apresentou um pequeno aumento. Santo André e Rio Grande da Serra não retornaram até o fechamento da reportagem.
Em comparação ao mês passado, Ribeirão Pires apresentou aumento de dois pacientes internados. Enquanto no dia 13 de agosto, a cidade contava com três internações, atualmente o município registra cinco pacientes, dois deles na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e três na enfermaria. Os índices de internações na UTI permanecem os mesmos. O aumento ocorreu apenas na ala de enfermaria, que saltou de 9% para 27% da taxa de ocupação.
Os número total em Diadema permanece o mesmo. Tanto em agosto, quanto nesta segunda-feira (13), o município contava com 27 leitos ocupados por pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19. A mudança ocorreu apenas nos locais: de 12 pacientes em UTI, o número foi para 13; e de 15 em enfermaria, o número reduziu para 14.
Em Mauá, o caso é o mesmo. A cidade conta com um total de 13 pacientes internados, mesmo número registrado no dia 13 do mês passado. Enquanto nos leitos de UTI houve a diminuição de dois pacientes, de seis reduziram para quatro, as alas de enfermaria saltaram de sete para nove internados.
Entre as cidades que apresentaram queda no número de internações, São Caetano e São Bernardo contam com uma redução de 13 pacientes. São Caetano, que em agosto possuía 11 leitos de UTI e 33 de enfermaria ocupados, hoje registra 17 pacientes na UTI e 14 nas alas de enfermaria. Já em São Bernardo, o número total de internações reduziu de 67 para 48.
Hospitais de Campanha
Atualmente, apenas São Caetano conta com Hospital de Campanha em funcionamento, este com 30 leitos de UTI e 48 de enfermaria (Hospital São Caetano). Em nota, o município informa que, caso a taxa de internação continue baixa, até o fim do mês, a necessidade de manter todos os leitos será reavaliada.
Ribeirão Pires desmobilizou o hospital de Campanha no dia 7 de agosto, porém, a estrutura física segue montada. Mauá e São Bernardo optaram por ampliar e estruturar a própria rede hospitalar no combate à pandemia, sem a instalação de hospitais de campanha. No município de Diadema, não houve instalação de hospital de campanha.
Vacinação
Embora algumas cidades tenham permanecido com o mesmo número de pacientes internados em comparação ao último mês, ou apresentado alta – caso de Ribeirão Pires – a imunização contra o coronavírus têm apresentado grande melhora nos índices. Isso porque, no mês de março, quando o governo do Estado ainda não havia anunciado o cronograma de vacinação para toda a população adulta, os números de internações beiravam colapso. Ribeirão Pires, por exemplo, chegou a 100% de ocupação dos leitos em março.
O maior número de pacientes internados em São Caetano e São Bernardo também foi registrado no terceiro mês do ano, enquanto São Caetano apresentava 150 internações. São Bernardo contava com 498 pessoas monitoradas e os leitos de UTI da cidade possuíam 100% de ocupação. Poucos meses antes, em janeiro, Mauá também registrou 100% da taxa de ocupação de UTI.
Confira a taxa atual de ocupação dos leitos de UTI e enfermaria de cada município:
Ribeirão Pires – 40% UTI e 27% Enfermaria;
Diadema – 33% UTI e 25% Enfermaria;
Mauá – 13% UTI e 30% Enfermaria;
São Caetano – 25% UTI e 23% Enfermaria (Complexo Hospitalar) / 16% UTI e 6,2% Enfermaria (Hospital de Campanha);
São Bernardo – 8% UTI e 9% Enfermaria.