O juiz eleitoral Marcos Alexandre Santos Ambrogi, da 217ª Zona Eleitoral de Mauá, negou ação contra o PSD e os vereadores Márcio Araújo e Vagner Oliveira Santana em um suposto caso de candidata laranja nas eleições de 2020. A decisão desta segunda-feira (13/9) segue o mesmo rito do que ocorreu com a bancada do PSB e assim os parlamentares seguem normalmente em seus cargos.
Assim como no caso dos socialistas, o processo eleitoral foi assinado pelos ex-candidatos a vereador Helenildo Alves da Silva, o Tchacabum (PDT), Alexandre Vieira (PP) e Renato Barrozo Silva, o Renato Baiano (PCdoB). Todos levantaram suspeitas em relação a então candidata a vereadora Regiane Viana de Carvalho, a Nega do Povo, que teria sido usada como laranja, ou seja, seu nome só foi colocado na chapa para cumprir a cota de gênero que afirma que no mínimo 30% dos postulantes ao cargo no Legislativo devem ser de um determinado gênero (30% mulheres e 70% homens ou o contrário).
Ambrogi relata que Nega do Povo não teve votos, nem o próprio, compareceu às urnas nos dois turnos e não teve qualquer gasto eleitoral. Porém, o juiz eleitoral alega que existem provas de que a então candidata não tinha condições emocionais para se candidatar. Apesar da possibilidade da desistência, nada foi relatado, o que gerou a confusão. Com tal situação acabou rejeitando o pedido contra o PSD, assim mantendo a bancada intacta em Mauá.
Em agosto, o mesmo juiz negou provimento a ação contra a bancada do PSB formada por Ricardinho da Enfermagem e Samuel Enfermeiro. A investigação sobre a candidata a vereadora Fátima Cunha, que também não teve votos ou gastos eleitorais, teve o mesmo destino e levou em conta a mesma justificativa.