A cobrança do estacionamento rotativo da Zona Azul em escolas de São Caetano tem gerado polêmica na cidade. Assim, está cada vez mais perto a possibilidade da tarifa ser extinta em postos de embarque/desembarque da cidade caso a empresa concessionária do serviço não entre em acordo com a Prefeitura para debater a tolerância oferecida aos pais que usufruem das vagas para buscar seus filhos nas escolas.
O caso gerou matéria no RD (clique aqui), que abordou o caso da revolta de mães de alunos da Escola Dom Benedito (R. Martim Francisco – São Caetano) e as cobranças, que após repercussão deixaram de serem feitas, mas apenas por dois dias. “Tive que voltar a parar o carro na frente da garagem de uma vizinha com o pisca alerta ligado”, conta a mãe Ana Paula Bertonha ao citar que os agentes frequentam a escola principalmente no horário de saída dos alunos, para aplicar multa aos pais.
A concessionária realiza cobrança de R$ 2 nas paradas, e com poucas vagas disponíveis para o embarque e desembarque, a opção que os pais encontram é parar por pelo menos 10 minutos nas áreas de Zona Azul – que até então haviam tolerância com os curtos períodos de tempo dos carros -, ou estacionar em áreas proibidas e enfrentar o risco das multas.
Em contato com o vereador e líder de governo da cidade, Gilberto Costa, foi informado que uma reunião entre a Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana) e empresa concessionária do serviço está marcada para ocorrer nesta semana entre quinta (9/10) e sexta-feira (10) para discutir tolerância de tempo em espaços de emergência e escolas do município.
No entanto, caso o diálogo entre as partes não tenha resultado, o vereador afirma que pedirá ao prefeito Tite Campanella para acabar com a Zona Azul nas escolas, Pronto Socorros, Hospitais e UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade. “Em último caso, se não voltar a ter tolerância, vou pedir para o prefeito para que não haja Zona Azul nestes pontos. Isso faz parte da gestão pública, agora não vejo necessidade se a tolerância for respeitada”, afirma.
Procurada, a Prefeitura de São Caetano não se manifestou até o fechamento da reportagem.