O clima de ansiedade na política de São Caetano segue com a passagem do tempo e a indefinição de seu futuro. Enquanto o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda não definiu uma data para julgar o recurso de José Auricchio Júnior (PSDB), Fabio Palacio (PSD) segue com sua peregrinação na cidade junto aos seus apoiadores na busca de união do grupo em caso de uma eleição suplementar que defina quem comandará o Palácio da Cerâmica até 2024.
Em um restaurante da cidade, nesta semana, Palacio se encontrou com o ex-prefeito Paulo Pinheiro (DEM), com os ex-vereadores: Edgar Nobrega (PDT); José Roberto Espíndola Xavier, o Dr. Xavier (PSD); Edison Parra (Podemos); Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão da Padaria (PSD); Aparecido Inacio da Silva, o Cidão do Sindicato (Cidadania); Francisco de Macedo Bento, o Chico Bento (PP). Além dos vereadores Américo Scucuglia (PTB) e Ubiratan Figueiredo (PSD).
Do grupo só não estiveram presentes o vereador Cesar Oliva (PSD) e Jander Lira (DEM), sendo que no caso do democrata existe um afastamento, pois Jander quer colocar seu nome como possível postulante a prefeito caso ocorra nova eleição. Algo considerado como impossível neste momento, pois o DEM é comandado por Paulo Pinheiro que está próximo de Palacio. Caso não tenha a chance de ter seu nome colocado em uma possível prévia, o educador pretende deixar a legenda.
O encontro do grupo de Palacio ocorre na mesma semana em que o Podemos, que a princípio apoiou Auricchio na eleição de 2020 e que tem Parra no apoio de Fabio, lançou a pré-candidatura de Luiz Antonio Cicaroni e com o apoio do deputado estadual Márcio da Farmácia (Podemos).
Essas não são as únicas movimentações na cidade. Em caso de nova eleição, o PSDB não quer perder o protagonismo, mas até o momento não definiu qual seria o cenário e quem poderia ser o indicado. Um dos nomes é do próprio prefeito interino Tite Campanella que atualmente está no Cidadania. Caso o deputado federal Alex Manente (Cidadania) migre para o PSDB, como é cogitado, Tite poderia seguir o mesmo caminho. O Cidadania em si pode lançar o nome de Marcel Munhoz que também busca apoio para uma candidatura a deputado no próximo ano.
Enquanto isso, Auricchio segue aguardando a determinação da Corte Eleitoral e com o discurso positivo de que vai conseguir tomar posse para o seu quarto mandato. Caso isso aconteça, existe a possibilidade de que o médico migre para outra legenda, e esse partido pode ser o PSD, destino do ex-governador Geraldo Alckmin em caso de confirmação de sua saída do PSDB.
(Informações: Leandro Amaral)