Há cerca de um mês, a moradora de Santo André, Edilene Vaitanan notou o surgimento de ratos em sua residência, localizada na Vila Curuçá. As câmeras de segurança da casa flagraram a presença dos roedores, que têm entrado através da churrasqueira, localizada na área gourmet do local. Um terreno, próximo a residência, conta com a estrutura de um apartamento e se encontra abandonado. O espaço é responsável por acumular sujeira e é apontado como a principal causa do surgimento dos animais na região.
De acordo com Edilene, a parte interna do apartamento decorado, localizado no terreno, já foi desmontada, porém as estruturas continuam ali. “No fundo, há algumas casas velhas com o telhado totalmente exposto e telhas quebradas, um matagal enorme e um monte de madeira velha”, relata ao citar que a situação torna o espaço suscetível ao surgimento de bichos e acúmulo de água.
Nos últimos 20 dias, a munícipe notou o surgimento de fezes dos roedores em sua casa. As câmeras de segurança mostram o movimento dos animais no local, bem como a forma que eles entram. “Eles vêm por cima, pelos caibros. Já coloquei diversos tipos de veneno e não sei mais o que fazer”, afirma. “A Vigilância (Sanitária) diz que, por se tratar de um terreno particular, não podem entrar para resolver a situação”, diz.
Edilene contatou o morador que havia alugado o espaço, mas foi informada que o mesmo já havia entregue o local ao dono. A munícipe não conseguiu contato do proprietário para que pudesse falar a respeito do problema, pois o antigo locatário também perdeu o contato. Sobre uma ida para uma vistoria em sua residência, a Vigilância Sanitária não se pronunciou. “Nada foi dito sobre vir, fazer uma desratização. Abri um novo protocolo ontem através do telefone 0800 e estou no aguardo. Eles só dizem que irão multar o proprietário e que ele tem 30 dias para vir resolver”, conta.
A moradora explica que os ratos não entraram na parte interna de sua casa pois à telas no ambiente e a moradora não tem o costume de manter as portas e janelas abertas. Edilene diz estar aberta à uma visita da Vigilância Sanitária. “Se fosse para tomar uma providência pela minha casa, eu aceitaria com certeza. É uma coisa muito nojenta”, ressalta.
O RD procurou a Prefeitura de Santo André em busca de uma posição sob o caso, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. (Colaborou Gustavo Lima)