Economistas veem ciclo de aumentos pelo menos até 2022

Com a alta nos custos de produção e a demanda aquecida, os preços das proteínas nos supermercados vão continuar a subir pelo menos até 2022, segundo levantamento feito pela consultoria econômica LCA (ver quadro comparativo ao lado).

No caso da carne bovina, por exemplo, após ter avançado 16,2% em 2020, o preço deve subir em média 17,6% no acumulado deste ano, conforme a LCA, e cair 3% em 2022. “Esses preços chegaram a um nível muito alto”, avalia o economista da LCA Fábio Romão. “Haja orçamento para ir ao supermercado.”

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Thiago Bernardino de Carvalho, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, também espera por preços mais elevados para as carnes bovina, suína e de frango até o fim de 2021.

No caso da bovina, um dos motivos é que a China tem elevado seu volume de importações no segundo semestre do ano. A carne suína também depende do apetite do gigante asiático. Já o frango, além da pressão de custo, enfrenta uma maior demanda interna por parte das famílias, por ser uma carne mais barata.

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