Com objetivo de fomentar o turismo no ABC e arrecadar mais recursos do Estado e Federação, além de Ribeirão Pires e São Bernardo, as demais cidades da região visam conseguir o título de MIT (Município de Interesse Turístico) e aquecer a rota de turismo, que será lançada ainda neste ano – chamada inicialmente de roteiro da natureza e da indústria – para atrair público e aquecer cada vez mais a economia.
O trabalho tem sido realizado em conjunto e Fernando Bonisio, coordenador do GT Turismo do Consórcio Grande ABC e diretor de Turismo e Eventos de São Bernardo, falou em entrevista ao RDtv sobre o trabalho das cidades durante a pandemia. “O trabalho tem sido de bastidor, com plano diretor e de composição de conselhos. Temos estudado a demanda turística, o inventariado de oferta e serviços, tudo visando almejar o interesse dos municípios e da população”, explica.
A região conta atualmente com Estância em Ribeirão Pires e MIT em São Bernardo, e mesmo com algumas cidades não contempladas, Bonisio comenta que o objetivo é conseguir o título para o maior número. “Santo André, por exemplo, já mostrou avanço significativo. A cidade já passou no primeiro crivo da assembleia legislativa e agora caminha para a Secretaria de Turismo a parte técnica. Rio Grande da Serra também está finalizando a parte da documentação”, comenta.
Segundo o coordenador, cerca de 90% do recurso anual do Estado ou País vai para cidades turísticas e outros 10% são para os demais municípios. Em São Bernardo, o recurso de 2021 será voltado para o centro turístico da cidade. “Será numa área muito nobre, na mini Amazônia da Cidade da Criança, aproveitaremos parte dela, e faremos o Centro, que envolverá a sede do departamento de turismo e eventos e que receberá bem o turista para outros atrativos da cidade”.
Rota turística no ABC
O coordenador do GT ainda falou que até o final de 2021 será apresentado a rota turística do ABC, que deve contar com os principais atrativos de cada cidade, pensado amplamente na economia criativa, com recursos como a Rota do Cambuci, que já conta com festival e feiras na região, e também com o uso da Represa Billings, que explora o ecoturismo e trilhas.
“Queremos pegar diversos atores: de transporte, hospedagem, artesanato, etc. Fala da economia criativa e é importante explora-la, a exemplo do Cambuci, que já é realidade em Paranapiacaba, Ribeirão Pires e São Bernardo.”, exemplifica. ,’Juntar e fazer um polo para poder fazer com que as pessoas possam se alimentar em uma cidade, se hospedar em outra, além de gerar renda trabalho e renda é a somatória dos potenciais turísticos de cada cidade”, completa.